Conheça a história da Combatente da Resistência Judaica Holandesa que sobreviveu ao campo de concetração que aprisionava apenas mulheres
Há vários casos particulares que denunciam as atrocidades do Holocausto. Uma dessas histórias é a de Selma Van de Perre, que sobreviveu aos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial para contar sua história de vida. Prestes a completar 100 anos em julho de 2022, Selma é holandesa e atualmente vive em Londres.
Na autobiografia "Meu nome é Selma", ela conta como sobreviveu a um dos campos de concentração mais cruéis da história: Ravensbrück, designado pelos nazistas especialmente para aprisionar mulheres. Assim, ela continua narrando as dificuldades de ser judia na Holanda, como a guerra chegou e devastou sua família e de como ela assumiu uma identidade ariana falsa para conseguir sobreviver.
Segundo Selma, ela fez o possível para sobreviver até ser levada pelo regime nazista em 1914. Foi graças a sua identidade falsa que ela conseguiu escapar de Ravensbrück e como ela teve que se afastar de tudo e todos que ela conhecia a fim de proteger sua vida. Ela também relata as formas de resistência que ela passou para tentar fugir do destino trágico da maioria ao seu redor.
Com isso, você pode acompanhar as vivências de Selma, que até 1947 fez parte da Resistência holandesa-britânica, em uma autobiografia que mescla acontecimentos históricos com relatos únicos vividos pela mesma.
Confira um trecho da obra:
Dormimos no chão de madeira do vagão. Era desconfortável, mas devia ser muito pior para minhas amigas nos outros vagões – com cinquenta ou sessenta mulheres amontoadas em seu interior, elas não teriam condições nem de se sentar. E também não dispunham de alimentos. Embora não tivesse me dado conta na época, tive sorte.
"Meu nome é Selma" foi lançado no dia 4 de março de 2022 pela Editora Seoman e está disponível na Amazon para ser adquirido nas versões eBook Kindle e física.