"Aquela estranha arte de flutuar" conta uma história sobre repressão, machismo, pobreza e violência no maior sertão brasileiro
Em um romance onde a ficção encontra a realidade, o leitor é transportado para um dos períodos mais violentos da História do Brasil: a ditadura militar. No entanto, ao contar a história de Venina, o autor João Peçanha te leva ao interior nordestino para compreender os bastidores da época através de uma história marcada por nuances do machismo, repressão, pobreza e violência.
No livro "Aquela estranha arte de flutuar", há um questionamento: Nina é menino ou Nino é menina? Criada como um coroinha, a adolescente Venina tem sua origem como um mistério. No entanto, a fim de proteger Carolina, uma jovem grávida que apareceu em sua paróquia, o padre Alceu da igreja de Riacho de Jacobina convida Nina/Nino a se aventurar em uma jornada penosa e arriscada onde segredos de seu passado virão à tona.
Baseando-se no ponto de vista de Nina, é possível notar como o machismo e as amarguras da vida afetaram a sua história ao serem combinados com as incertezas sobre o seu passado, presente e futuro. Foi assim que o autor encontrou uma maneira de entrelaçar a realidade e a ficção dando voz a Nina para retratar a dura realidade do sertão nordestino em uma época cheia de repressão como o regime militar.
Assim, João Peçanha, que é doutor em Estudo Literários e mestre em Literatura, te convida a embarcar em uma viagem de aprendizados e a se conectar com um universo pouco explorado anteriormente enquanto Nina e padre Alceu encontram-se com o pior e o melhor da humanidade.
O livro foi lançado pela Editora 106 no dia 4 de março de 2022 e está disponível nas versões ebook Kindle e física para serem adquiridas na Amazon.