O faraó da Quarta Dinastia reinou no Egito Antigo entre 2551 d.C. a 2528 a.C.
Quéops foi o segundo faraó da Quarta Dinastia, que reinou no Egito Antigo entre 2589 a.C. a 2566 a.C. Filho do soberano Snefru, ele é conhecido pela construção da maior das três Pirâmides de Gizé — conhecida também pelo seu nome grego Pirâmide de Quéops — a única das Sete Maravilhas do Mundo Antigo que se manteve intacta ao longo tempo.
Filho do poderoso faraó Seneferu e Heteferés I, Quéops teve diversos herdeiros de três diferentes esposas. Ao longo de seu reinado, que durou aproximadamente 63 anos, Quéops foi responsável pela construção de grandes monumentos, sendo considerado o dono das pirâmides e uma das figuras mais poderosas do Egito Antigo. Após a sua morte em 2566 a.C., seu filho Djedefré assumiu o controle do reino.
Localizada na fronteira de Gizé, no Egito, a Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide, é considerada a mais antiga e a maior das três pirâmides na Necrópole de Gizé. Acredita-se que ela tenha sido construída como um túmulo pela Quarta Dinastia egípcia.
Projetado ao longo de 20 anos, originalmente, o monumento tinha cerca de 146,5 metros, mas devido à erosões e atos de vandalismo, atualmente mede em torno de 138,8 metros.
As primeiras medições desta pirâmide podem ser encontradas na obra As Pirâmides e Templos de Gizé, feitas pelo egiptólogo Sir Flinders Petrie, entre 1880 e 1882. Com base nos relatórios da pesquisa, é possível afirmar que muitas das pedras de revestimento e blocos da câmara interna se encaixam com grande precisão.
Estudos modernos acreditam que, para a construção da pirâmide, cerca de 14.567 pessoas trabalharam dia e noite. Outros egiptólogos acreditam que para uma força de trabalho máxima, foi necessária a participação de mais de 40 mil pessoas. Além disso, o estudo afirma que os trabalhadores não utilizaram polias, rodas ou ferramentas de ferro, portanto, teriam usado métodos de análise do caminho crítico.
Revestida inteiramente com granito, a Câmara do Rei possui um sarcófago retangular, que encontra-se dentro da Pirâmide de Quéops. O local está quase finalizado e acredita-se que o sarcófago tenha sido colocado na Câmara antes do telhado selar o ambiente.
Outro monumento construído pelo faraó foi a Barca funerária de Quéops, em detrimento do falecimento do soberano. Não se sabe ao certo a sua real função, mas acredita-se que a embarcação era utilizada para abrigar o Deus Sol Rá em companhia do Faraó, durante a travessia para a vida após a morte.
Assim como a pirâmide, a embarcação permaneceu intocada por anos. Construída majoritariamente por tábuas de cedro-do-líbano e espigas de Paliurus spina-christi, o monumento teve que ser reconstruído quando foi desmontado ao ser inserido dentro da cova. Atualmente, a relíquia encontra-se exposta no Museu do Barco Solar, feito especialmente para abrigá-la.