"Ring Shout: O grito da liberdade" expõe as atrocidades do Ku Klux Klan e mostra a resistência reagindo contrao o grupo
Nos Estados Unidos, os demônios usam capuz branco. O movimento Ku Klux Klan sempre defendeu o supremacismo e o nacionalismo branco, colocando-se contra tudo aquilo de foge de seus princípios e posicionando-se como um grupo de extrema-direita que tem seus ideais expressos através da violência.
Contudo, até os piores demônios podem morrer. É assim que se desenvolve o livro "Ring Shout: Grito de Liberdade", onde a resistência contra o grupo supremacista se arma com lâminas e bombas para caçar seus caçadores, acabando com seus ataques de uma vez por todas.
Ambientado no mundo histórico alternativo de Macon, Geórgia, no ano de 1922, a protagonista Maryse Boudreaux vende uísque contrabandeado durante a época da Lei Seca e luta contra os "Ku Kluxes" nas horas vagas. Com ajuda de sua espada mágica, cabeça cheia de histórias e na companhia de Sadie e Cordy, ela irá enfrentar esse mal recorrente e viajar entre esters universos para enfrentar pesadelos sobrenaturais e seus próprios demônios, a fim de tentar livrar o mundo do ódio que lhe assombra.
A obra de fantasia histórica foi escrita por P. Djèlí Clark, que já venceu diversos prêmios por conta de Ring Shout, e chega pela primeira vez ao Brasil pela Darkside Books. A edição brasileira conta com tradução de Bruno Ribeiro, autor do livro Porco de Raça, e texto complementar de Anne Quiangala, que é doutorando e mestra em teoria literária pela Universidade de Brasília.
Sendo uma história que busca as origens de uma luta que nunca terminou, a obra ganhará uma adaptação em série por Kasi Lemmons e Kiki Layne, que fizeram "Harriet" e "Se a Rua Beale Falasse" respectivamente.
O livro foi lançado no dia 10 de maio de 2022 e pode ser adquirido na sua versão física através da Amazon.