Responsável pela morte de diversas mulheres, o maníaco assombrou os Estados Unidos no final da década de 80
No fim da década de 80, a pacata região de New Bedford, em Massachusetts, nos Estados Unidos, foi assombrada por um dos maiores serial killers da História. Conhecido como o Assassino da Rodovia New Bedford, o psicopata está envolvido na morte de diversas mulheres e em outros inúmeros desaparecimentos. Sua identidade permanece uma incógnita até os dias de hoje.
Os crimes que escandalizaram o país ocorreram na região de New Bedford, que é conhecida por abrigar boa parte da comunidade portuguesa dos Estados Unidos. Ocorridos entre abril e agosto de 1988, os assassinatos apresentam semelhanças evidentes, pois as vítimas tinham estilos de vida em comum: todas eram americanas com ascendência portuguesa, e conhecidas como prostitutas ou usuárias de drogas.
Em julho de 1988, antes do caso ser investigado pelo o FBI, o departamento da Polícia do Estado de Massachusetts localizou o primeiro corpo, da vítima chamada Deborah DeMello, na época com 30 anos de idade. Vista pela última vez pelo seu namorado, em 27 de Maio de 1988, a mulher foi encontrada por um motorista, que ao parar para urinar, lhe avistou parcialmente vestida.
No entanto, a polícia acredita que a primeira vítima do Assassino da Rodovia New Bedford tenha sido a jovem Rochelle Clifford Dopierla, de 28 anos, que desapareceu em abril de 1988. O fato de inúmeras mulheres terem desaparecido na mesma região e serem encontradas em áreas próximas despertou uma possível ligação entre os homicídios. Além disso, as autoridades encontraram certa relação entre algumas vítimas.
Segundo a polícia, Robin Rhodes — a segunda mulher a desaparecer — conhecia Rochelle Clifford Dopierla, a primeira vítima, Nancy Paiva e Deborah DeMello — desaparecidas no mesmo dia. Além disso, Dawn Mendes e Mary Rose Santos também conheciam as outras vítimas. Já Christine Monteiro e Marilyn Roberts eram vizinhas, e ambos os corpos nunca foram encontrados.
Investigações e os suspeitos
Conforme as investigações avançavam, mais a polícia acreditava que o assassino dessas mulheres era o mesmo. O namorado de Nancy Pavia foi o primeiro suspeito, pois era amigo de Rochelle Clifford Dopierla e foi o último a vê-la viva, mas por falta de provas foi inocentado das duas mortes.
Em maio de 1989, o pedreiro Tony DeGrazia, conhecido como Flat Nose (Nariz Achatado, em tradução livre) havia sido preso pelo estupro de inúmeras prostitutas. Na mesma época, as autoridades acreditaram que poderia ter ligação entre DeGrazia e o Assassino da Rodovia New Bedford, mas não encontraram evidências sobre sua ligação com estes assassinatos, arquivando o caso.
Já em agosto de 1990, a promotora do condado de Bristol, Pina Ronald indiciou o advogado Kenneth Ponte, de 40 anos, pelo o homicídio de Rochelle Dopierla Clifford. Segundo a especialista, Ponte teria matado a mulher após ela ameaçá-lo de revelar seu passado como usuário de drogas.
No entanto, o advogado alegou que anos antes representou a vítima perante ao júri, pois segundo ele, Dopierla teria o procurado para acusar outro homem de tê-la estuprado. Após recorrer e pagar uma fiança de US$ 50.000 dólares, em 1991, a promotora retirou todas as acusações de Ponte, alegando não ter provas suficientes para mantê-lo sob custódia.
Últimas vítimas e desaparecimento do serial killer
A última mulher a desaparecer foi Dawn Mendes, em novembro de 1988. No entanto, a última vítima a ser localizada foi Sandy Botelho, em abril de 1989. Depois disso, o Assassino da Rodovia New Bedford nunca mais foi visto.
Ao todo, as autoridades concluíram que o Assassino da Rodovia New Bedford tenha matado nove mulheres — todas entre 18 a 36 anos — e seja responsável, ainda, pelo desaparecimento de outras duas, cujo os corpos nunca foram encontrados. No entanto, o FBI estima-se que este serial killer tenha feito mais vítimas, antes de sumir misteriosamente.
Em 1993, o FBI chegou a acreditar que o Assassino da Rodovia New Bedford teria alguma conexão com o Estripador de Lisboa, que anos mais tarde estava cometendo crimes parecidos na capital de Portugal. Além disso, chegaram acreditar, em 1993 a 1997, que este serial killer seria o mesmo que estava assombrando a Holanda, a República Checa, a Dinamarca e a Bélgica. Por falta de evidências, mais uma vez, o inquérito foi arquivado e o verdadeiro assassino nunca foi encontrado.
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