De 1984 a Fahrenheit 451: Confira grandes obras em promoção na Amazon
Se você é apaixonado por literaturas distópicas, então está no lugar certo! Neste Esquenta Book Friday, diversos títulos literários encontram-se em oferta no site da Amazon.
O evento antecede a Book Friday, que está prevista para iniciar dia 19, às 18h até dia 22, às 23h59. Todavia, alguns títulos já estão em oferta na Amazon, como é o caso de algumas obras distópicas.
Pensando nisso, o site Aventuras na História selecionou 10 livros sobre esta temáticas com descontos incríveis.
Confira abaixo.
1. O Conto da Aia, de Margaret Atwood (2006) - https://amzn.to/3y5uNQd
Originalmente publicada como um livro, a obra O Conto da Aia recebeu uma adaptação televisiva chamada The Handmaid’s Tale. Ambientada em um futuro perturbador, a história retrata como a religião e o conservadorismo podem controlar as relações humanas. Nesta sociedade — não muito distante — algumas mulheres se tornam inférteis, portanto aquelas capazes de terem filhos passam a ser propriedades do governo.
A trama conta a história da aia Offred, uma mulher que perdeu o marido e a filha, e é forçada a trabalhar em uma casa de elite. A jovem é obrigada a ter relações sexuais com o patriarca da família, com o único objetivo de lhe dar um filho. No entanto, a mulher resiste e luta a todo o momento contra os abusos e machismos sofridos, reflexos da sociedade atual.
2. 1984, de George Orwell (2009) - https://amzn.to/37RTYek
Uma das distopias mais famosas do mundo é a obra 1984, de George Orwell, em que o escritor conta a história de um país fictício que passa a ser comandado por um regime ditatorial que controla a população e seus ideais. Neste cenário, um funcionário público decide ir contra a ditadura implementada pelo governo.
Nesta sociedade fictícia, o partido no poder é controlado pelo Grande Irmão, um tirano que nunca foi visto pessoalmente, mas é o dono da verdade e de todos os princípios. Para se manter no poder, ele conta com a ajuda de diversos ministérios, entre eles o Ministério da Verdade, que altera livros, falsifica documentos e distorce a realidade, a fim de controlar a comunicação, artes e educação. A censura à arte e a imprensa é uma questão frequente em países com regimes ditatoriais, não somente na obra de George Orwell.
3. Admirável mundo novo, de Aldous Leonard Huxley (2014) - https://amzn.to/3xVvU4T
Em Admirável Mundo Novo, os seres humanos não questionam o Estado científico-totalitário e a sociedade é dividida em castas. A situação muda quando Bernard Marx, membro de uma das castas mais elevadas, passa a questionar esta situação.
A obra foi pioneira em diversos sentidos e citou descobertas científicas antes mesmo de serem criadas, como por exemplo a primeira fertilização in vitro, que só ocorreu 40 anos depois de ser mencionada na trama. Além disso, questões de vínculos amorosos e de amizade são repudiadas, tal fato pode ser analisado na pós-modernidade, uma vez que as relações interpessoais são líquidas. Outro fator que o autor aponta é a sociedade dividida em castas, fazendo uma alusão à desigualdade social.
4. Fahrenheit 451, de Ray Bradbury (2012) - https://amzn.to/2W6tkvG
Ao contrário de outras distopias, em Fahrenheit 451, o próprio povo abriu mão de sua liberdade para evitar conflitos, ou seja, o governo não precisou medir esforços para estabelecer a censura. Nesta sociedade, o povo acreditava que viveria feliz, focados nos prazeres e consumos, no entanto, não foi o que aconteceu.
O governo totalitário proibiu a circulação de qualquer livro, com medo de que o conhecimento e a educação pudesse derrubá-lo. Esta obra pode ser relacionada com o atual cenário político da sociedade, de modo geral, uma vez que políticos são eleitos com argumentos utópicos e falsas promessas, transmitindo esperança para a população, mas que no fim censuram a arte, educação e imprensa.
Outro fator importante que a obra levanta é a falsa ideia que as pessoas têm de estarem felizes, mas que na verdade estão sendo controladas a todo o momento pelo Estado e medicamentos antidepressivos — como citados na obra.
5. A seleção, de Kiera Cass (2012) - https://amzn.to/3AMTSB2
Illea é uma grande potência econômica governada por uma monarquia, que foi formada após uma suposta Quarta Guerra Mundial. Localizado no território da atual América do Norte e Central, o país é dividido em castas.
A trama conta a história de America Singer, uma jovem pertencente a uma classe social inferior, que é obrigada a participar de uma festa promovida pelo herdeiro da realeza. A menina é selecionada para se tornar sua noiva, mas seu coração já pertence a outro plebeu. Esta distopia envolve política e poder, além de criticar a monarquia e a desigualdade social presente na sociedade atual.
6. O teste: Seu tempo está acabando, de Joelle Charbonneau (2016) - https://amzn.to/3iVsz1g
A triologia O Teste retrata uma sociedade pós apocalíptica, marcada pelo autoritarismo. Nesta sociedade, somente as pessoas com os melhores desempenhos educacionais possuem o direito de fazer o ensino superior.
A obra busca, ainda, questionar a meritocracia, e leva o leitor a refletir sobre o método de escolha dos candidatos, que ignora diversas outras características importantes, que para os avaliadores não entram no mérito.
7. A Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard (2015) - https://amzn.to/3yVqQPh
A Rainha Vermelha não é uma distopia clássica, pois usa de elementos ficcionais, como superpoderes para descrever uma sociedade futura comandada pelo autoritarismo. A narrativa conta a história de Mare, uma jovem pobre de sangue vermelho que acaba se envolvendo no mudo da elite, que possuem sangue prata e superpoderes. No decorrer da trama, a menina descobre que também é dotada de habilidades mágicas, apesar de ter sangue vermelho.
Mare representa uma ameaça ao sistema de segregação social e, por isso, se junta a um grupo de resistência que busca derrubar a monarquia. A obra refere-se ao pensamento antiquado de que há pessoas de sangue puro e impuro. É uma critica ao sistema preconceituoso e separatista de classes, que se perpetua nos dias de hoje.
8. Feios, de Scott Westerfeld (2016) - https://amzn.to/3ALXN11
Esta obra retrata uma sociedade futura que, após um apocalipse ecológico, passa a dividir-se em bolhas sociais. Neste cenário, as pessoas procuram pela perfeição do indivíduo, portanto ao atingirem 16 anos de idade são obrigadas a passarem por procedimentos estéticos que as tornam fisicamente perfeitas.
A trama aborda a história da personagem Tally que se decepciona com o governo, após o sumiço de sua melhor amiga Shay — ativista contraria aos ideais impostos pelo povo. O livro critica a busca pela perfeição e os padrões estéticos. Esta distopia apresenta elementos clássicos, como governo autoritário, tecnologias elevadas e jovens revolucionários.
9. Delírio, de Lauren Oliver (2012) - https://amzn.to/3k0pdcO
Em um futuro próximo, o amor é considerado crime e doença. Por isso, ao completar 18 anos, as pessoas são obrigadas a tomarem uma injeção que irá inibir esse sentimento. Lena Haloway é uma jovem que está prestes a passar por este processo e obter a cura para o amor. No entanto, a jovem acaba se apaixonando.
Nesta distopia, o governo que escolhe com quem a pessoas irão se casar, mas Lena tem a difícil decisão de escolher entre seguir o que o Estado lhe obriga ou deixar seu coração falar. O livro critica abertamente como alguns governos atualmente interferem na vida pessoal dos indivíduos.
10. Laranja Mecânica, de Anthony Burgess (2019) - https://amzn.to/3xUlPF6
Laranja Mecânica é uma das maiores distopias já escritas que critica a alienação pós-industrial. A narrativa se passa em uma cidade futurista e aborda a trajetória de Alex, um jovem líder de uma gangue que comete diversos atos violentos pelas ruas, até que ocorre um assassinato e o jovem é preso.
O Estado repressivo e totalitário o prende e o submete a medicina experimental, utilizando de terapia de aversão brutal, a fim de converter criminosos. O livro traz uma visão macabra do futuro, no entanto, as táticas usadas para converter os criminosos não estão muito longe da realidade e se assemelham com a lobotomia — prática muito utilizada no passado, principalmente em casos de esquizofrenia.