Heroínas negras brasileiras, de Jarid Arraes, resgata a trajetória de mulheres que lutaram pelos seus espaços na política e na arte
Relançada este ano pela Editora Seguinte, a obra Heroínas negras brasileiras, da escritora Jarid Arraes, resgata a trajetória de mulheres negras que são consideradas verdadeiras heroínas, mas foram esquecidas pela História brasileira.
Em formato de cordel, esta coletânea celebra a memória de quinze mulheres que impactaram a história nacional. Nesta edição, a autora reuniu a memória dessas personagens, que lutaram por liberdade e que reivindicaram seus direitos e espaço na política e cultura.
Jarid Arraes dá voz as personagens que se opuseram a desigualdade de gênero, raça e classe. Além disso, revela as diversas estratégias adotadas por estas mulheres para sobreviverem e resistirem a uma sociedade racista e patriarcal.
Dentre as personagens descritas pela escritora estão: Antonieta de Barros; Aqualtune; Carolina Maria de Jesus; Dandara; Esperança Garcia; Eva Maria do Bonsucesso; Laudelina de Campos; Luisa Mahin; Maria Felipa; Maria Firmina; Mariana Crioula; Na Agontimé; Tereza de Benguela; Tia Ciata; e Zacimba Gaba.
De Tereza de Benguela ― que lutou na linha de frente, liderando o quilombo de Quariterê ― até Luisa Mahin ― que produziu bilhetes secretos durante a Revolta dos Malês ― a autora consegue emocionar o leitor e espalhar a história das heroínas negras brasileiras.
Disponível na Amazon em formato Kindle e capa comum, Heroínas negras brasileiras, conta, ainda, com as belíssimas ilustrações de Gabriela Pires. Esta obra trata-se, portanto, de um importante relato histórico para as próximas gerações.
Confira abaixo de Heroínas negras brasileiras (2020):
“Para nós seres humanos, as lembranças trazem reflexões. E, às vezes, estas alimentam aquelas. Inconscientemente, construímos nossas histórias de vida com os retalhos de quem fomos, ou de quem acreditamos ter sido. O que importa é o trabalho de costura. Existe muito de racional escondido sobre o leito desse rio de afetos.
Não somos mais crianças mas elas continuam em nós. O adulto vislumbra os jovem que foi, enquanto é observado pelo idoso. A partir disso tudo podemos nos parir, contar o que julgamos ser a versão mais fidedigna de quem somos: a história que, para além nem de apenas justificar ações, alimenta consciência, sonhos, temores preconceitos, fronteiras e amplidão.
Entretanto, a memória de quem somos é mais complexa do que a mera soma dos seixos que catamos no leito daquele rio. Ela também é formada pelas lembranças dos acontecimentos que acompanharam o nosso grupo social, o fundamento comum de nossa diversidade interna”.
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