Pai da ficção científica, Júlio Verne desfrutava de uma imaginação ímpar, e, até os dias de hoje, ainda leva quem o lê para outras dimensões
Submarinos, viagens à Lua e descidas para o centro da Terra. Essas são as incríveis aventuras contadas pelo escritor Jules Gabriel Verne, conhecido nos países lusófonos como Júlio Verne. Para os especialistas em ficção científica, o autor é considerado o pai do gênero, além de ter feito previsões de acontecimentos que viriam a ser confirmados no futuro.
Júlio nasceu na França em 1828, e sua carreira literária foi marcada pelos mais de 100 livros escritos, com 33 adaptações para o cinema - número esse que resultou em 95 filmes -, além dos seriados e programas para televisão. Segundo dados da UNESCO, Verne é o autor com livros mais traduzidos em toda história, são mais de 148 idiomas para as versões de suas obras.
Foi em 1904 que publicou seu último livro enquanto vivo. Anos depois, em 1989, um manuscrito intitulado de “Paris no Século XX” foi encontrado por seu bisneto. Diferente de outras obras, o livro descartado possuía conteúdo depressivo, e o escritor foi aconselhado a não publicá-lo na época devido ao sucesso de sua fórmula literária.
Apaixonado por imaginar, Verne possuía diversas obras que descreviam veículos movidos apenas por eletricidade, civilizações em lugares inimagináveis do planeta, ciência e muita aventura que conseguia prender o leitor em cada página e em cada livro. Para muitos, Júlio Verne ainda é o melhor autor de ficção de toda a história.