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Matérias / Diddy

A Queda de P. Diddy: 5 coisas para saber antes de assistir ao documentário

Dividido em quatro partes, série documental estreia na Max no próximo sábado, 1; mas antes, saiba 5 pontos fundamentais para entender o caso P. Diddy

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 30/01/2025, às 18h00 - Atualizado em 01/02/2025, às 14h20

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Sean Combs, o Diddy - Getty Imagens
Sean Combs, o Diddy - Getty Imagens

'A Queda de P. Diddy', documentário dividido em quatro partes, chega ao catálogo da Max no próximo sábado, dia 1º de fevereiro. A produção apresentará relatos exclusivos e imagens inéditas envolvendo as acusações contra o magnata da música Sean Combs, popularmente conhecido como P. Diddy ou apenas Diddy.

Os bastidores do escândalo de Sean Combs, com anos de acusações de abuso, revelam segredos que redefinem o ícone da música e empresário", diz a sinopse da produção. 

Antes da estreia de 'A Queda de P. Diddy', confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre o caso envolvendo o rapper Sean Combs

1. Acusações

Um dos maiores ícones da música e da cultura popular, o rapper Sean "Diddy" Combs foi a celebridade mais pesquisada do Google no último ano. No entanto, o interesse por sua trajetória não está relacionado a sua carreira musical. 

Afinal, assim como será detalhado do documentário 'A Queda de P. Diddy', o rapper enfrenta acusações de crimes como sequestro, tráfico sexual, extorsão e transporte para fins de prostituição

Segundo a acusação, Diddy seria o líder por trás de uma organização criminosa que abusava de mulheres há décadas. Para isso, o rapper fazia ameaças e obrigava as vítimas a participarem das chamadas 'freak-offs' — festas regadas a drogas, álcool e orgias

As principais investigações contra Diddy começaram em março do ano passado. Na ocasião, a polícia de Los Angeles invadiu a mansão do rapper, onde foram encontrados, drogas, mil frascos de óleo de bebê (que seriam usados nas festas) e diversos outros itens. 

O rapper Diddy - Getty Images

Um dos elementos mais perturbadores apresentados pela acusação é que os envolvidos ficavam tão exaustos que precisavam de fluidos intravenosos para recuperação — visto que as maratonas sexuais podiam durar vários dias e até mesmo envolver uma equipe de limpeza. 


2. A prisão

Emily A. Johnson, uma das promotoras do caso, afirmou em uma audiência, no ano passado, que além de perigosas, as 'freak-offs' eram cuidadosamente orquestradas para que seus participantes fossem gravados em momentos explícitos e, posteriormente, esses vídeos seriam usados para chantagear as vítimas — não só garantindo seu silêncio como também suas participações em outros eventos. 

Diddy também enfrentou acusações sobre um processo movido por sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura, que além de acusar o rapper de agredi-la, também detalhou a natureza coercitiva dos 'freak-offs'.

Durante depoimento no Tribunal Distrital dos EUA, promotores descreveram o comportamento de Diddy como abusivo e destacaram a gravidade dos crimes, incluindo suborno, trabalho forçado e posse de armas.

O magnata da música foi preso em 16 de setembro, sendo encaminhado para o Centro de Detenção Metropolitano (MDC, na sigla em inglês), localizado no Brooklyn. O local é conhecido como "o inferno na Terra".

A prisão já abrigou outros criminosos famosos, como o cantor R. Kelly, condenado por pornografia infantil e extorsão; e o magnata das criptomoedas, condenado por fraude, Sam Bankman-Fried.


3. Celebridades

Com as acusações e a prisão de P. Diddy serviu para colocar uma grande fumaça nos bastidores da indústria musical, afinal, o rapper influente na cultura norte-americana possui ligações com grandes celebridades globais; que poderiam estar envolvidas na polêmica. 

Segundo o Los Angeles Times, em fevereiro, o antigo produtor de Diddy, Rodney "Lil Rod" Jones, entrou com uma ação federal contra o rapper e também contra o ator Cuba Gooding Jr. A lista de co-réus também incluem Justin Combs, filho de Diddy, e outros executivos do ramo musical. 

Além disso, a internet também levantou inúmeras teorias sobre celebridades que poderiam, de alguma forma, fazerem parte do esquema envolvendo Diddy, citando nomes como Jay-Z, Beyoncé, Mariah Carey, Jennifer Lopez, Justin Bieber, Rihanna, 50 Cent, Nicki Minaj, Ashton Kutcher, Usher, entre outros.


4. Tupac e Michael Jackson 

Com as investigações rolando contra Diddy, diversos casos antigos envolvendo nomes da música foram revividos. Afinal, o rapper foi responsável por revelar grandes artistas: como Notorious BIG

Há anos, outro rapper, 50 Cent, aponta que Diddy poderia ser responsável pela morte de BIG e também de seu rival, Tupac, conforme repercute o G1. 

Tupac Shakur na capa do álbum All Eyez On Me - Divulgação

A suspeita também é corroborada por Mopreme Shakur, meio-irmão de Tupac. Em entrevista ao talk-show Piers Morgan Uncensored, em outubro, ele disse não acreditar que Diddy estava sendo "100% honesto" quando negou ter tido qualquer participação no assassinato de seu irmão.

Minha opinião é que não acredito que tenha sido uma declaração 100% honesta… Então, novamente, temos que descobrir o que é verdadeiro e o que é falso. O que é real e o que não é".

Algumas teorias também apontam que Diddy poderia estar envolvido até mesmo na morte de Michael Jackson por overdose e que as acusações de pedofilia contra o cantor seriam uma tentativa de incriminá-lo e desviar o foco do verdadeiro culpado.


5. Julgamento

Por fim, vale ressaltar que apesar das alegações de Diddy que teria envolvimento nas mortes de Tupac, BIG e Michael Jackson, as investigações que ocorrem são 'apenas' pelos crimes de tráfico sexual, associação ilícita e promoção de prostituição. 

Sendo assim, o julgamento do rapper está marcado para ocorrer no próximo dia 5 de maio. Caso seja culpado pelas três acusações, o americano pode ser condenado à prisão perpétua.