Nova série da Netflix relembra a cruel saga de crimes do canibal Jeffrey Dahmer
Lançada na última semana, a série 'Dahmer - Um Canibal Americano' desperta a memória daqueles que presenciaram a revelação de uma série de crimes do canibal americano Jeffrey Dahmer.
Com produção de Ryan Murphy, a série dividida em 10 episódios mostram não só a perversidade por trás dos crimes que resultaram na morte de 17 homens, mas também a maneira como o criminoso interpretado por Evan Peters conseguiu escapar por tanto tempo das autoridades.
A Netflix descreve que a série "expõe esses crimes inescrupulosos, centrados em vítimas carentes e suas comunidades impactadas pelo racismo sistêmico e falhas institucionais da polícia, que permitiram que um dos assassinos em série mais notórios da América continuasse sua onda assassina à vista de todos por mais de uma década”.
Ao tirar a vida de jovens, Dahmer realizou parte dos crimes num apartamento localizado no Oxford Apartments, em Milwaukee, nos EUA. No local, ele viveu entre maio de 1990 até julho de 1991, quando foi preso. No local, autoridades encontraram crânios, dois corações humanos, esqueletos, um par de mãos decepadas, genitálias e mais.
A série mostra que o prédio onde ocorreram os brutais crimes, foi demolido, mas será que foi assim na realidade? Bom, o Newsweek repercute que o prédio foi demolido em novembro de 1992, ou seja, 15 meses após as mortes serem descobertas. Naquele apartamento, Dahmer tirou a vida de 12 pessoas.
O prédio onde viveu Dahmerfoi comprado pelo valor de US$ 325.000 através do Campus Circle Project, que o portal descreve como uma "iniciativa colaborativa de redesenvolvimento do bairro" com patrocínio da Marquette University.
O projeto, inclusive, fora responsável por auxiliar a abrigar as pessoas que viviam no local que foi demolido. Outras informações sobre o local, logo após a descoberta da série de crimes, vêm do The Bulletin. Na época, fora repercutido que no mês de novembro de 1992, gramas e também flores acabaram sendo plantadas.
As tentativas de transformar o local palco dos crimes num jardim memorial, playground ou até mesmo um novo local para se viver foram cogitados, mas não avançaram.
Ao The Bulletin em 92, Patrick LeSage, então presidente do importante projeto, descreveu a residência de Dahmer como 'símbolo da raiva, dor, violência e morte'. Para ele, a casa 'precisa ser substituída por um sinal de nosso compromisso de apoiar o processo de cura e trabalhar juntos como uma comunidade de pessoas que se importam".