A atriz relembrou os bastidores do filme e revelou como foi interpretar a terrível Miranda Priestly em entrevista do ano passado
Consolidando-se como um clássico dos anos 2000, “O Diabo Veste Prada” completou a marca de 15 anos em 2021 e o elenco do filme foi convidado para relembrar como foram os bastidores da produção em uma reportagem especial da revista Entertainment Weekly.
Baseado no livro semi-ficcional homônimo de Lauren Weisberger, jornalista que foi assistente de Anna Wintour, editora-chefe da publicação Vogue nos Estados Unidos, o longa-metragem contou com nomes de peso.
Anne Hathaway e Meryl Streep são lembradas até hoje pelos papéis no filme, que rendeu à última, inclusive, um Globo de Ouro pela interpretação de Miranda Priestly, editora da fictícia revista Runaway, que possui um gênio forte e exigências elevadíssimas.
Os espectadores se deparam com uma rotina especialmente conturbada e cansativa da rotina editorial enfrentada pelos jornalistas especializados que cobrem o mundo da moda, com suas grifes históricas e renomadas.
No entanto, para chegar a esse resultado, as gravações de “O Diabo Veste Prada” não foram fáceis. Além de a produção ter enfrentado uma série de dificuldades a partir de um orçamento de US$ 35 milhões, Meryl Streep também sofreu para viver Miranda Priestly.
Recordando os tempos nos sets de filmagem do filme, em ocasião de celebração dos 15 anos do longa, a atriz revelou que se sentia deprimida enquanto gravava, tendo seu emocional especialmente afetado naquele período.
Foi horrível. Eu estava sofrendo no meu trailer e podia ouvi-los se divertindo e gargalhando. Fiquei muito deprimida! Eu me dizia, ‘bem, esse é o preço que você paga por ser a chefona!'", contou a artista.
Segundo Streep, ela havia decidido que iria utilizar uma técnica de interpretação diferente para a produção. Conhecida como “O Método”, o sistema de atuação envolve a busca por treinos que permitam que os atores sintam as emoções dos seus personagens.
Por ter tentado ficar tão próxima da figura tirânica, a atriz acabou por manter uma postura diferente do que teria normalmente, adotando ideais e sentimentos semelhantes com os da editora. Assim, ela teria que ser mais fria com seus colegas de elenco.
Foi a última vez que tentei algo com 'O Método'", afirmou Streep sobre a experiência nas gravações de “O Diabo Veste Prada”.
Quem mais sofreu com o método de atuação usado pela estrela foram as subordinadas dela no filme, Anne Hathaway e Emily Blunt, que interpretaram Andrea e Emily. Ainda assim, Hattaway relatou que se sentiu intimidada e, ao mesmo tempo, protegida.
“Eu sabia que o que quer que ela estivesse fazendo para criar esse medo, eu deveria valorizar porque também sabia que ela estava cuidando de mim”, explicou a atriz ainda em entrevista à Entertainment Weekly.
Ela relembrou: "Tem uma cena em que ela diz: 'você é tão decepcionante quanto o resto daqueles idiotas’. Lembro quando a câmera virou para mim, a pressão realmente me atingiu, e eu tinha tanta fluidez emocional durante o dia até aquele momento, mas simplesmente não estava mais lá”.
“Lembro de ver ela me observando, e ela alterou sua performance rapidamente, apenas a tornou um pouco diferente, e isso trouxe mais de mim, me fez quebrar qualquer barreira que eu tinha", afirmou.
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