A vítima, de 23 anos, vivia em uma região de zona rural no Mato Grosso do Sul
No Mato Grosso do Sul, na zona rural de Água Clara, uma mulher de 23 anos, vítima de violência doméstica, escreveu uma carta denunciando a situação a que estava sendo submetida. A jovem, além de sofrer violência física, era mantida em cárcere privado.
Segundo repercutiu o portal de notícias do UOL, o pedido de socorro escrito foi levado pelo filho da vítima, que tem dez anos, até a escola em que estuda. A carta foi entregue para a diretora da instituição, que, ao tomar ciência do caso, entrou em contato com a polícia e a Coordenadoria da Mulher da cidade.
O delegado Johanes Deguti, da Delegacia de Água Clara, relatou:
Chegando no colégio, a equipe viu que a criança estava com um machucado no rosto e alegou que o seu padrasto havia causado as lesões no último domingo. O filho também relatou que a mãe havia apanhado do homem". Além disso, a Polícia Civil disse ter encaminhado uma equipe até o local indicado na carta de socorro.
O agressor foi penalizado em flagrante por posse irregular de arma de fogo e pelo crime de cárcere privado.
A vítima de violência doméstica, na carta de socorro, descreveu a situação que passava:
Bom dia, é a mãe do *, estou entrando em contato com vocês porque preciso muito de ajuda. Sou vítima de violência doméstica. Ontem, o meu companheiro me agrediu novamente, meu filho entrou na frente pedindo para ele não me bater e ele bateu no meu filho também".
Em um outro trecho, ela comenta que era alvo de ameaças constantes pelo marido: "Ele me ameaçou de dar um tiro, por isso preciso que me ajudem o mais rápido possível".