Após ficar ilhado por cinco dias no telhado de uma residência, cavalo Caramelo foi resgatado nesta quinta. 9; entenda seu estado de saúde!
Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 09/05/2024, às 17h10
O Corpo de Bombeiros encaminhou o cavalo caramelo ao Hospital Veterinário da Ulbra, onde está sendo cuidado pela equipe liderada pela professora e médica veterinária Mariângela Allgayer. O animal foi resgatado recentemente após passar aproximadamente cinco dias preso no telhado de uma residência.
Esse animal está muito desidratado. Ele está sendo atendido por nossa equipe de veterinários", disse Allgayer ao UOL.
A veterinária ainda deu mais detalhes do atendimento ao Caramelo: "O animal chegou sedado, foi aquecido, seco, parâmetros aferidos, hidratação venosa. Retornou da sedação, foi alocado nas baías. Está comendo e recebendo feno".
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O animal foi avistado equilibrando-se no telhado de uma residência em Canoas, uma das áreas mais afetadas pelas enchentes. A cena foi capturada pelo helicóptero da TV Globo, que estava cobrindo os estragos causados pelas inundações na cidade. O registro rapidamente se espalhou pelas redes sociais, tornando-se viral.
Um movimento conjunto e uma onda de solidariedade nas redes sociais desencadearam uma corrida contra o relógio. A primeira-dama, Janja da Silva, juntamente com influenciadores como Felipe Neto, lançaram apelos urgentes para garantir a retirada segura do animal.
Os bombeiros prenderam o cavalo com cordas e o colocaram em um bote. O resgate ocorreu por volta das 11 horas e contou com a participação de equipes do Corpo de Bombeiros e do Exército, que utilizaram pelo menos dois botes, quatro barcos e um jet ski.
O animal foi levado em um bote por quase meia hora. A embarcação foi reforçada para suportar não apenas o peso do animal, cerca de 400 quilos, mas também o dos ocupantes. Durante a jornada, um dos agentes do Corpo de Bombeiros transportou uma bolsa de soro para garantir a hidratação do animal.
Jéssyca Lumertz, uma veterinária especializada em equinos que está ativamente envolvida nos resgates em áreas afetadas, como Gravataí e Canoas, é membro do grupo mencionado por Juliana. Seu domínio na reabilitação de animais maltratados foi crucial para ajudar na remoção dos cavalos das áreas inundadas.
Existem algumas técnicas. Às vezes, os sedamos para deixá-los mais calmos. Fazemos algumas amarras em torno do corpo para ajudá-los a boiar. A cabeça fica no barco e o levamos sem que ele precise fazer esforços", finalizou, também ao UOL.
