O eclipse solar total ocorre quando a Terra, a Lua e o Sol se encontram totalmente alinhados, impedindo a propagação dos raio solares
No próximo dia 8 de abril, quem estiver na América do Norte poderá assistir a um eclipse solar total, um fenômeno que ocorre quando a Terra, a Lua e o Sol estão completamente alinhados, bloqueando os raios solares por poucos minutos. O próximo evento desse tipo só acontecerá daqui a 20 anos, em 2044.
No momento do eclipse, o céu irá escurecer, como acontece diariamente ao amanhecer ou no anoitecer. Se as condições climáticas permitirem, as pessoas vão observar a coroa solar, ou atmosfera exterior, que normalmente é ofuscada pelo brilho do Sol.
Com dois minutos a mais do que os eventos anteriores desse tipo, a coroa solar será ainda mais visível do que na última ocorrência, em 2017. O fenômeno terá início no sul do Oceano Pacífico e se tornará perceptível por volta das 16h, horário de Brasília, na costa do México, se estendendo até às 17h na costa Atlântica do Canadá.
Embora ele seja visível em quase todo o território dos Estados Unidos, apenas 31,6 milhões de pessoas terão a oportunidade de observar o fenômeno de forma completa. O restante poderá visualizá-lo apenas parcialmente. Apesar de não ser possível observá-lo do Brasil, a NASA vai transmitir o fenômeno por meio de suas redes sociais.
Quando a Lua cobre completamente a face do Sol, não é seguro olhar diretamente para a estrela sem proteção ocular adequada, pois, observar qualquer parte do Sol por meio de lentes de câmera, binóculos ou telescópios, sem um filtro solar específico, pode resultar em danos oculares graves.
Durante o evento, também é necessário manter cuidados com a pele, pois, mesmo durante um eclipse parcial, anular ou durante as fases parciais de um eclipse total, o Sol continua muito brilhante.
Por isso, especialistas recomendam o uso de protetor solar, chapéu e roupas adequadas para proteger a pele e evitar danos a longo prazo, conforme repercutido pelo jornal Folha de Pernambuco.