Descoberta foi feita após escavações em cidade que era a capital do faraó Aquenáton, da 18ª dinastia
Na província egípcia de Minya, em um cemitério de Tel el-Amarna, algumas joias de ouro foram encontradas após escavações feitas por arqueólogos. O tesouro, que estava escondido há 3,5 mil anos, tem chances de ter pertencido a uma jovem que era da cidade — que na época era a capital do faraó Aquenáton, da 18ª dinastia.
Segundo o site Heritage Daily, via revista Galileu, o local do enterro é no Cemitério do Deserto do Norte de Tel el-Amarna e os pesquisadores da Universidadede Cambridge, em uma missão arqueológica anglo-egípcia,descobriram envolvidos em tecido e esteiras de fibra vegetal os restos da jovem.
A jovem teria sido enterrada com colar de pingentes em forma de pétala, além de três anéis de dedo feitos de ouro e esteatita. Ela ainda estava junto com outros corpos, em uma pequena tumba de poço e câmara. Os registros datam da 18ª dinastia (1550 a 1292 a.C).
Um dentre os três anéis que a mulher utilizava tem a imagem do deus egipcio Bes, da diversão, protetor das mães, crianças e partos. Ainda, segundo o site IFLScience, os outros anéis têm inscritos o nome “Tawi”, que tem tradução de “Senhora das Duas Terras”. Para os arqueólogos isso pode significar como era referido o Egito antigo, representando os Reinos Superior e Inferior.