Grupo fundamentalista islâmico assumiu responsabilidade de atentado mortal contra mesquita
Nesta segunda-feira, 30, uma mesquita (isso é, o templo utilizado pelos adeptos ao islamismo), foi alvo de uma terrível explosão na porção noroeste do Paquistão, tirando as vidas de pelo menos 46 pessoas e deixando outras 157 feridas.
Segundo informações repercutidas pela CNN, o local de culto era localizado dentro de um complexo policial, de forma que a grande maioria de seus frequentadores eram os oficiais que trabalhavam ali.
Horas após o atentado, sua autoria foi assumida por umbraço paquistanês do Talibã (o Tehreek-e-Taliban, ou TTP), grupo fundamentalista islâmico que já realizou diversos atos terroristas no país. Vale lembrar que essa é a mesma milícia que atualmente controla o governo do Afeganistão.
De acordo com os membros do TTP, a explosão teve como objetivo "vingar" a morte de Khalid Khorasani, um de seus integrantes, pelas autoridades do Paquistão durante uma operação de 2022.
Em um comunicado ao público repercutido também pela CNN, o primeiro-ministro do país, Shehbaz Sharif, condenou ataques contra mesquitas, apontando que o Talibã paquistanês não estaria realmente interessado em seguir o Alcorão, livro sagrado islâmico:
O assassinato brutal de muçulmanos que se prostram diante de Alá é contra os ensinamentos do Alcorão (...) Atacar a Casa de Alá é prova de que os agressores não têm nada a ver com o Islã”, afirmou o político.