Além do assassinato do presidente francês, o grupo planejou ainda atacar mesquitas e matar imigrantes
Membros de um grupo de extrema-direita acusado de conspirar para matar o presidente francês Emmanuel Macroncomeçaram a ser julgados nesta terça-feira, 17, em Paris. Segundo promotores, os réus planejavam atacar o chefe de Estado com uma faca durante uma visita oficial ao nordeste da França ocorrida em novembro de 2018.
De acordo com informações da revista Veja, detetives grampearam conversas telefônicas do grupo, chamado “Les Barjols”, ao longo de quatro anos. Nesse período, foram constatados planos não apenas de atentar contra a vida do político, mas também de atacar mesquitas e, até mesmo, matar imigrantes.
No entanto, como nenhum desses planos foi concretizado, os promotores optaram por acusar os réus de “conspiração para cometer um ato terrorista”.
Caso sejam considerados culpados, os acusados – 12 homens e uma mulher com idades entre 26 e 66 anos – podem pegar pena máxima de 10 anos de prisão.
O grupo foi preso após uma denúncia aos serviços de segurança interna da França, a qual afirmava que um ativista de extrema-direita planejava atacar o presidenteMacron durante uma comemoração do Dia do Armistício daPrimeira Guerra Mundial em Verdun.
A Justiça suspeita que o líder do “Les Barjols” seria Denis Collinet, um homem de 60 anos de idade. Ele, quem foi preso em 2020, é ex-ativista do partido Reagrupamento Nacional (antes chamado de Frente Nacional).