Fotos do laudo policial da cantora depois do acidente aéreo que a vitimou em 2021 foram vazadas de maneira criminosa na última semana
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o suspeito de vazar ilegalmente as fotos dos laudos de perícia da cantora Marília Mendonça, que morreu em novembro de 2021 em um trágico acidente de avião.
O homem suspeito teve sua prisão efetuada na tarde desta segunda-feira, 17, segundo o portal Splash UOL. A DRCC (Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos) identificou, como principal suspeito, um homem em Santa Maria, uma região administrativa do Distrito Federal, que compartilhou as fotos da cantora na internet, uma ação criminosa.
A operação para identificar o suspeito de vazar as informações privadas da cantora se chama Fenrir, o nome de um lobo monstruoso da mitologia nórdica. Segundo a investigação, o mesmo homem que disponibilizou as fotos da necrópsia de Marília Mendonça fez o mesmo nos casos dos também cantoresCristiano Araújo e Gabriel Diniz.
A Polícia Civil do Distrito Federal informou que o suspeito teria 22 anos e usou o Twitter para divulgar os laudos periciais dos artistas, que são informações privadas. Pelo crime de vilipêndio ao cadáver, o suspeito poderia passar por 1 a 3 anos de detenção, junto do pagamento de uma multa, tudo isso previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro.
Sobre o incidente, a mãe de Marília Mendonça, Ruth Moreira, afirmou em suas redes sociais que a família da cantora está "chocada com tanta monstruosidade", mas disse que isso não a surpreende, já que fotos do acidente aéreo envolvendo Marília já haviam sido vazadas em 2021.
No dia 5 de novembro de 2021, Marília Mendonça, uma das cantoras mais famosas e amadas do Brasil, foi vítima de um acidente de avião na cidade de Piedade de Caratinga, em Minas Gerais. Junto dela morreram outras quatro pessoas no bimotor que tragicamente caiu em uma cachoeira. Ela tinha 26 anos.