As pessoas que foram soltas estão sendo monitoradas com tornozeleira eletrônica, estando sob uma série de restrições
Nesta segunda-feira, 13, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou a soltura de mais de 130 presos denunciados pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes em Brasília.
Segundo o portal G1, dos 1,4 mil presos depois das audiências de custódia, 1 mil foram liberados e outros 392 permanecem na prisão.
Conforme comunicado, os soltos estão sendo monitorados com tornozeleira eletrônica e precisarão cumprir restrições, como proibição do uso de redes sociais e permanência domiciliar noturna. Além disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que os investigados possuem denúncias por delitos e associação criminosa.
No dia dos ataques em Brasília, os terroristas, como definiu Moraes em uma publicação no seu Twitter oficial, quebraram vidraças, móveis, objetos históricos (como o relógio de Dom João VI), e obras de arte. Seus alvos foram o Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
Posteriormente, as autoridades iniciaram a operação "Lesa Pátria", com o objetivo de investigar os responsáveis e envolvidos nos ataques. O ministro do STF considerou:
Os desprezíveis ataques terroristas à Democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos".