Segundo a BBC, estima-se que cerca de 3 milhões de pessoas foram vítimas da escassez de alimentos
Durante reunião entre líderes de seu partido, Kim Jong-Un reconheceu que a Coreia do Norte sofre com a falta de alimentos. “A situação alimentar das pessoas está ficando tensa”, afirmou. Segundo a BBC, não se sabe ao certo o número de norte-coreanos vítimas da fome, mas estima-se que possa chegar em 3 milhões.
O líder-supremo do país asiático disse que isso aconteceu pelo fato de tufões terem atingido a Coreia no ano passado, o que causou uma série de inundações por todo o território.
De acordo com a rede de notícias NK News, alguns alimentos tiveram uma disparada em seus preços, como o quilo da banana, que chegou a custar 45 dólares (cerca de 225 reais).
Outro fator que pode ter contribuído com isso, segundo a BBC, foi o fechamento das fronteiras no país em decorrência da disseminação do novo coronavírus. Assim, os norte-coreanos, dependentes de alimentos, fertilizantes e combustíveis vindos da China, viram a exportação despencar.
A fala de Jong-Un foi proclamada durante comitê do Partido dos Trabalhadores, que começou no início da semana na capital Pyongyang. Kim disse, no entanto, que a produção industrial doméstica cresceu cerca de 25% se comparado com números do ano passado — referentes ao mesmo período.