Novo surto de Covid-19 na China resulta em hospitais lotados com UTIs ocupadas
Redação Publicado em 22/12/2022, às 19h00
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os hospitais da China parecem lotados em decorrência da nova onda de covid-19 que atinge o país. Ainda que as autoridades digam que os números são "relativamente baixos", segundo o chefe de emergências da OMS, Michael Ryan, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupadas.
Os hospitais de Pequim e outras cidades ficaram lotados nos últimos dias. Mesmo com o aumento, segundo os números oficiais, cinco pessoas morreram de covid na terça-feira, 20, e duas na segunda-feira, 19. Com isso, Michael fez um apelo para que a China forneça mais informações sobre a nova onda de propagação do vírus.
De acordo com dados oficiais, ninguém morreu de covid na quarta-feira, 21, no entanto, existe um ceticismo quanto ao real impacto da doença, como informado pelo g1.
"Na China, o que foi reportado (oficialmente) é um número relativamente baixo de casos em UTIs, mas os relatos são de que as UTIs estão lotando", disse como repercutido pelo g1.
Esse novo surto de Covid-19 é resultado da suspensão de rigorosas restrições da China desde 2020, depois que foram realizados protestos históricos contra esses rígidos controles.
O número de casos disparou, levando ao temor em relação a altas taxas de mortalidade entre idosos, grupo de risco.
"Temos dito isso há semanas, que esse vírus altamente contagioso sempre será muito difícil de deter completamente, apenas com saúde pública e medidas sociais, afirmou Michael Ryan.
O chefe da OMS, Adhanom Ghebreyesus, declarou estar "muito preocupado com a evolução da situação na China", em sua entrevista coletiva semanal em Genebra. Além disso, solicitou dados específicos sobre a gravidade da doença, internações hospitalares e a necessidade de terapia intensiva.
Ele também acrescentou que "a vacinação é a estratégia para escapar" dos surtos de coronavírus. Suas declarações foram feitas enquanto o governo alemão anunciou que havia enviado seu primeiro lote de vacinas BioNTech para o território chinês.
