O porta-voz da embaixada chinesa nos EUA, no entanto, declarou desconhecer o pedido
Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos afirmou, no último domingo, 13, que a Rússia solicitou auxílio militar à China no conflito com a Ucrânia, o que incluiria o uso de drones.
Jake Sullivan, quem é conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, declarou que apoio de Pequim é uma "preocupação”.
Estamos observando atentamente para ver até que ponto a China realmente fornece qualquer forma de apoio, material ou econômico, à Rússia. É uma preocupação nossa. E comunicamos a Pequim que não vamos esperar e permitir que nenhum país compense a Rússia por suas perdas com as sanções econômicas”, disse Sullivan à CNN.
“Não permitiremos que isso avance e que haja uma salvação para a Rússia dessas sanções econômicas de qualquer país em qualquer lugar do mundo”, declarou o conselheiro.
O porta-voz da embaixada chinesa, Liu Pengyu, no entanto, alegou desconhecer o pedido da Rússia.
“Nunca ouvi falar disso. A China está profundamente preocupada e entristecida com a situação da Ucrânia. Esperamos que a situação se acalme e a paz retorne em breve”, disse Pengyu à emissora norte-americana.
“Devem ser feitos os maiores esforços para apoiar a Rússia e a Ucrânia no avanço das negociações, apesar da situação difícil para produzir um resultado pacífico. Apoiamos e encorajamos todos os esforços que conduzam a uma solução pacífica da crise. A alta prioridade agora é evitar que a tensa situação se agrave ou até mesmo fique fora de controle”, afirmou.