Segundo funcionário do órgão, as autoridades russas estariam buscando soldados até mesmo em presídios
O governo russo vem enfrentando dificuldades para encontrar mais soldados para combaterem na guerra na Ucrânia, de modo que tem recorrido a prisioneiros e velhos recrutas, conforme informou um funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
De acordo com a fonte, o presidente Vladimir Putin assinou na última quinta-feira um decreto que determina que o aumento do número de efetivos do exército em 10%, a fim de atingir a marca de 1,5 milhão de militares a partir de janeiro do ano que vem. Porém, para o Pentagono, essa é uma missão que dificilmente será concluída.
Segundo a agência de notícias AFP, o órgão americano considera que, depois das enormes perdas de tropas ao longo do conflito, "é pouco provável que este esforço tenha êxito, pois a Rússia historicamente não cumpre seus objetivos de pessoal e poderio".
Conforme declarou a fonte, que não teve sua identidade revelada por questões de segurança, "a Rússia já começou a tentar expandir seus esforços de recrutamento".
"Já o fizeram em parte, ao eliminar a idade limite para novos recrutas e também têm recrutado prisioneiros", acrescentou o funcionário. "Muitos destes novos recrutas são velhos, estão fora de forma e sem treinamento", explicou.