Além de vestígios que remontam aos séculos 14 a 17, pesquisadores encontraram moedas e um punhal pré-histórico
Ao lado de uma movimentada rodovia em North Lanarkshire, na Escócia, pesquisadores encontravam vestígios de uma vila medieval, datada entre os séculos 14 e 17. As informações foram divulgadas em um relatório da GUARD Archaeology.
Ao todo, os estudiosos acreditam que eram quatro pequenas casas, também chamadas de edifícios. Além das ruínas da Idade Média, a escavação revelou duas moedas do século 17, uma pedra utilizada para afiar ferramentas e uma adaga que pode remontar a Idade do Ferro.
Acredita-se que o punhal tenha sido deixado na vila para proteger os moradores de feitiços e danos ‘mágicos’, visto que era comum se proteger de bruxaria nessa época.
Uma das autoras da pesquisa, Natasha Ferguson, comentou sobre os achados ao STV News, uma emissora local. “As qualidades especiais ou talismânicas desta adaga como um objeto de proteção podem ter aprimorado o ato ritual para proteger a família de danos mundanos e mágicos”.
Ferguson ainda acrescentou que o objeto pré-histórico tinha uma importante função na aldeia. “A reutilização de objetos pré-históricos como depoimentos em cenários medievais foi registrada em escavações de igrejas medievais na Inglaterra, e pontas de flechas de sílex foram tradicionalmente identificadas como 'setas élficas' e há muito reconhecidas por suas propriedades mágicas malévolas”, concluiu.
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.