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Risco de Armagedom nuclear é o maior desde a crise dos mísseis cubanos, diz Biden

Declaração se deu ontem, 6, durante evento de arrecadação de fundos para o Comitê de Campanha do Senado Democrata

Redação Publicado em 07/10/2022, às 07h25

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O presidente americano Joe Biden - Getty Images
O presidente americano Joe Biden - Getty Images

O presidente norte-americano Joe Biden declarou nesta quinta-feira, 6, que o risco da ocorrência de um “Armagedom” nuclear no mundo é o mais alto desde a crise dos mísseis cubanos de 1962. Na época, EUA e União Soviética chegaram bem perto de fazer uso de armas nucleares em razão da presença de mísseis soviéticos em Cuba.

A declaração se deu durante um evento de arrecadação de fundos para o Comitê de Campanha do Senado Democrata, depois que a Rússia mencionou a possibilidade de usar armas nucleares na guerra contra a Ucrânia. As informações são da agência de notícias AP.

"[Vladimir Putin] não estava brincando quando fala sobre o uso de armas nucleares táticas ou armas biológicas ou químicas", afirmou Biden, apesar da Casa Branca ter dito em diferentes ocasiões que não vê nenhuma indicação de que a Rússia esteja se preparando para usar armas nucleares. “Não enfrentamos a perspectiva do Armagedom desde Kennedy e a crise dos mísseis cubanos”, finalizou o chefe do Executivo.

Destruição global

Para o presidente, é muito provável que o uso de uma arma tática de baixo rendimento levaria o mundo ao descontrole e, consequentemente, à sua própria destruição. “Não existe a capacidade de usar facilmente uma arma tática e não acabar com o Armagedom”, afirmou Biden.

"Estamos tentando descobrir qual é a saída de Putin. Onde ele encontra uma saída? Onde ele se encontra em uma posição que não, não apenas perde prestígio, mas perde poder significativo na Rússia", declarou.