O órgão avaliou a suspeita de fraude eleitoral levantada por grupos de apoiadores de Bolsonaro
O Ministério da Defesa brasileiro, que controla as Forças Armadas, publicou na última quarta-feira, 9, o resultado de suas investigações da suspeita de ocorrência de fraude eleitoral nas últimas votações para a presidência do país.
O relatório realizado pelos militares confirmou as quantidades de votos dados a cada candidato, com Lula (PT) recebendo 50,9% e Bolsonaro (PL), o atual presidente, 49,1%, segundo repercutido pelo UOL.
O relatório final do Ministério da Defesa que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022", comentou Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a respeito do documento.
A conclusão, todavia, acabou atraindo críticas ao órgão público. Frustrados, diversos bolsonaristas criticaram o Ministério da Defesa após seu anúncio do relatório no Twitter. Veja alguns exemplos abaixo:
Tomamos chuva, fomos atropelados, passamos vergonha à toa?
— Pablo Athleticano (@pabloathletico) November 9, 2022
É isso?
Caramba viu.
O que vão fazer? Ignorar solenemente.
— 🇧🇷RamosIlene (@RamosIlene1) November 9, 2022
Desconsiderar e virar as costas para o povo. O povo já sabe o que aconteceu.
Quer dizer que to tomando chuva no lombo, dormindo em barraca e cagando em banheiro químico desde o dia 2/11 à toa?????
— Rafael (@_azevedorafael) November 9, 2022
Ou seja toda essa demora para absolutamente NADA.
— Eliana Di Giacomo (@ElianaDiGiacomo) November 9, 2022
Muito obrigada por NADA
@exercitooficial assim vejo hoje essa instituição que tanto admirava… pic.twitter.com/s4tud72Qw6
— GOB (@gob_1971) November 9, 2022
VAMOS PRA RUA GENTEEE
— Li 🇧🇷 Liberdade 🌻 (@Li22liberdade) November 9, 2022
A suspeita por parte de alguns apoiadores de Bolsonaro de que as eleições foram fraudadas, e apenas por isso o candidato do PL sofreu a derrota nas urnas, levou à eclosão de inúmeras manifestações nos dias após a eleição para presidente.
Caminhoneiros bloquearam rodovias, e protestantes se agruparam na frente de sedes do Exército, com alguns chegando a pedir por uma intervenção militar que impedisse a posse de Lula.