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Notícias / Espanha

Quadrilha que falsificava obras de Picasso e Da Vinci é presa na Espanha

Golpistas pediam valor milionário por pintura falsificada atribuída a Picasso; quadros seriam vendidos por meio de casa de leilões

por Giovanna Gomes
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Publicado em 19/08/2024, às 11h39

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Pintura atribuída falsamente a Leonardo da Vinci - Divulgação/Polícia Nacional da Espanha
Pintura atribuída falsamente a Leonardo da Vinci - Divulgação/Polícia Nacional da Espanha

Cinco pessoas foram presas na Espanha por tentarem vender três falsificações de Picasso e uma de Benjamín Palencia através de uma casa de leilões em Albacete.

Os golpistas pediam mais de 10 milhões de euros por uma das obras de Picasso, um retrato de uma mulher, de tamanho médio. Outras duas obras do mestre cubista foram oferecidas por 3 milhões de euros e 200 mil euros, respectivamente, sendo esta última uma cópia do desenho "Duas figuras e uma pomba", de 1956, parte da coleção Reina Sofia. A paisagem de Benjamín Palencia custava 3.500 euros.

A investigação começou em janeiro, como revelou Antonio López, chefe da Unidade de Patrimônio da Polícia Nacional em Valência.

De acordo com informações do jornal El País, durante os interrogatórios, os proprietários das obras alegaram que as telas eram herança, mas a polícia já sabia que haviam investigado a autenticidade dos quadros anos antes e recebido uma resposta negativa.

É como se tivessem uma nota falsa, e seguiram adiante até passar para alguém," disse López.

Prisão em Madri

Dois dias após a operação, a polícia prendeu um homem em Madri. Esse cidadão espanhol, originário de Granada, já havia sido interceptado dois anos antes na fronteira entre a França e a Itália com uma suposta pintura de Leonardo da Vinci. A polícia francesa encontrou na mala do carro um retrato intitulado "Retrato de Giacommo Trivulzio", que seria vendido por 1,3 milhão de euros.

Ele ia se encontrar com um cliente em Milão. A obra foi emoldurada e colocada numa caixa de madeira," declarou um agente que participou da operação.

O Museu do Prado certificou que se tratava de uma cópia, e, dois anos depois, o dono da pintura falsa foi preso. A obra, uma imitação do início do século 20 em estilo renascentista milanês, foi avaliada pelo Prado em 3.500 euros.