De acordo com uma pesquisa realizada por pesquisadores dos EUA, o mito de que as mulheres são da paz e os homens da briga cai por terra
Um estudo revelou que ao longo da História as rainhas entraram em guerras numa relação de 39% a mais que os reis. A conclusão foi possível diante de um detalhado estudo sobre as monarquias europeias entre 1480 e 1913. Nomes como Elizabeth I, Catarina da Rússia e Isabel de Castela contribuíram para a afirmação.
De acordo com a leitura de autores da Universidade de Chicago e da Faculdade de William e Mary (Virgínia), quando um país estava sendo liderado por uma mulher, ele estava mais propenso a entrar em guerra, pois as nações estrangeiras o enxergavam como vulnerável. No entanto, a pesquisa revelou que o comando feminino aumentou o índice de vitórias territoriais.
“Achamos que os reinos da rainha se engajaram mais em guerras interestaduais em relação aos reinados da realeza. As rainhas também eram mais propensas a ganhar território ao longo de seus reinados”, explicaram os pesquisadores em comunicado.
O estudo rebate o senso comum que faz associação direta entre masculinidade e guerra e feminilidade e delicadeza. Um dessas afirmações vêm de Francis Fukuyama, que acredita que o aumento da paz no mundo se deve ao aumento de líderes mulheres.