Por meio de seus advogados, o príncipe Harry se manifestou sobre a sua saída da família real britânica, em janeiro de 2020
Na última semana, um tribunal de Londres iniciou a análise de um pedido do príncipe Harry, que luta por proteção policial durante suas estadias em solo britânico, mesmo que afastado de seus deveres reais. Por meio de seus advogados, o filho caçula do rei Charles III disse ter se sentido forçado a deixar suas funções dentro da monarquia britânica.
Com muita tristeza, eu e minha mulher nos sentimos forçados a deixar essa função e sair do país em 2020. O Reino Unido é meu lar. O Reino Unido é parte fundamental da herança dos meus filhos e um lugar onde que eu quero que eles se sintam em casa, tanto quanto se sentem onde vivem hoje, nos Estados Unidos. Isso não acontecerá se não for possível mantê-los seguros quando estiverem em reino britânico", afirmou o príncipe em sua declaração.
“Eu não posso colocar minha mulher em perigo e, dadas minhas experiências na vida, estou relutante em me arriscar desnecessariamente também”, completou Harry, conforme repercutido pelo UOL.
No último ano, a advogada do príncipe, Shaheed Fatima, frisou o desejo de Harry em se reconectar com sua terra natal. "Claro, nem é preciso dizer que ele quer voltar: para ver a família e amigos e para continuar a apoiar as caridades, tão caras a ele. Mais do que tudo, o Reino Unido é, e sempre vai ser, seu lar", disse Fatima.
É importante ressaltar que, em fevereiro deste ano, o Ministério do Interior determinou que Harry não iria receber segurança policial quando estivesse no Reino Unido, mesmo que ele bancasse os custos. O órgão ainda estipulou que, cada visita do príncipe será analisada individualmente, mas negou um serviço de segurança nas últimas seis passagens dele pelo país.