A polêmica decisão de János Áder foi descrita pela comunidade internacional como “uma vergonha”
De acordo com informações da agência de notícias EFE, publicadas na madrugada desta quinta-feira, 24, pelo UOL, János Áder, presidente da Hungria, assinou ontem, 23, uma lei que proíbe que a homossexualidade seja assunto para menores de 18 anos, nas escolas e também na imprensa.
Segundo revelado na reportagem, a polêmica decisão do líder húngaro vem gerando tensões entre o país e a União Europeia, que se opõe à escolha do político. Para Áder, a lei segue a Constituição do país, não fere o direito ao respeito da vida privada e nem determina como uma pessoa maior de idade deve viver.
A polêmica decisão não foi bem vista pela comunidade internacional, que classificou a decisão do húngaro como “uma vergonha”. 15 países integrantes da União Europeia expressaram divergências com a nova norma e pediram para que a Comissão Europeia use "todas as ferramentas" a fim de que o respeito dos direitos de todos os cidadãos seja garantido.
A oposição do governo de János, ONGs, ativistas da comunidade LGBTQIA+ e veículos de comunicação do país, definiram a decisão como homofóbica, além de fazer uma associação errônea entre a homossexualidade e a pedofilia.