Jovenel Moise estaria montando uma lista com nomes de autoridades e empresários ligados ao crime e pretendia denunciá-los aos EUA
O presidente haitiano Jovenel Moise, morto em atentado no mês de julho deste ano, estaria montando uma lista com os nomes de autoridades e empresários envolvidos com o tráfico de drogas e pretendia denunciá-los ao governo dos Estados Unidos.
O chefe de Estado foi assassinado por um grupo armado que invadiu sua residência durante a noite de 7 de julho. A primeira-dama, Martine Moise, sobreviveu ao ataque.
De acordo com informações da Reuters, 45 pessoas foram presas, embora ninguém tenha sido acusado formalmente pelo crime até o presente momento. Alguns deles, porém, confessaram que tinham o objetivo de recuperar a lista com nomes de suspeitos de promover o tráfico, conforme denunciou o New York Times.
O documento era parte de uma série de confrontos maiores entre Moise e políticos e empresários poderosos, alguns suspeitos de envolvimento com tráfico de narcóticos e de armas", escreveu o jornal.
Conforme a Reuters, o governo haitiano prometeu fazer justiça. Contudo, autoridades do Judiciário alegam ter sofrido intimidações e ameaças de morte.