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Notícias / México

Prefeito no México é decapitado por cartel de drogas dias após assumir cargo

Alejandro Arcos foi assassinado cerca de seis dias após ser empossado prefeito de cidade no sul do México; entenda!

Redação Publicado em 14/10/2024, às 11h40

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O prefeito Alejandro Arcos - Divulgação
O prefeito Alejandro Arcos - Divulgação

O recente assassinato do prefeito de uma capital estadual no sul do México chocou a nação, menos de uma semana após ele assumir o cargo.

Autoridades confirmaram a morte de Alejandro Arcos no último dia 6 de outubro, menos de uma semana após ele ter sido empossado como prefeito (no dia 30 de setembro) de Chilpancingo, uma região marcada por intensos conflitos entre cartéis de drogas.

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Rumores nas redes sociais sugerem que a cabeça decapitada de Arcos foi encontrada sobre um veículo na via pública. A cidade de Chilpancingo, capital do estado onde se localiza Acapulco, tem sido palco de violência extrema.

Em 2023, um grupo criminoso chegou a organizar um protesto aberto, sequestrar um veículo blindado do governo e manter policiais reféns para exigir a libertação de suspeitos detidos.

O Ministério Público estadual divulgou um comunicado no próprio domingo confirmando a morte de Arcos, mas sem fornecer detalhes adicionais. Fotos circulando no WhatsApp mostram uma cabeça decapitada sobre uma caminhonete, supostamente de Arcos, porém não puderam ser verificadas de forma independente.

Violência de cartéis

Chilpancingo é há tempos cenário de violentas disputas territoriais entre os grupos criminosos Ardillos e Tlacos, resultando em inúmeros assassinatos brutais e escândalos significativos. Um ex-prefeito chegou a ser flagrado em vídeo em reunião com líderes de uma das facções e foi posteriormente expulsa de seu partido.

Em julho de 2023, autoridades federais afirmaram que uma manifestação organizada pelos Ardillos visava pressionar pela libertação de dois líderes presos por posse de drogas e armas.

Os manifestantes bloquearam a estrada entre Cidade do México e Acapulco por dois dias, enfrentaram forças de segurança e usaram um caminhão blindado da polícia para derrubar os portões do edifício legislativo estadual. Dez membros das forças estaduais e da Guarda Nacional foram sequestrados pelos manifestantes e mantidos como reféns até serem liberados.