Após 14 anos como diretor sênior em uma grande empresa de saúde, George Frandsen decidiu mudar sua vida ao abrir um museu de fezes; entenda!
Publicado em 05/06/2024, às 10h50
A carreira de George Frandsen, um americano de 45 anos, sofreu uma mudança radical: após atuar por 14 anos como Diretor Sênior de Segurança, Proteção, Logística e Hospitalidade em uma grande empresa de saúde, ele resolveu se desligar do emprego para fundar o primeiro museu de coprólitos (fezes fossilizadas) do mundo.
Denominado Poozeum, que combina as palavras "fezes" e "museu" em inglês, a galeria abriga mais de 8 mil itens — a maior coleção deste tipo já registrada. Suas portas foram oficialmente abertas ao público em 18 de maio, na cidade de Williams, no estado do Arizona, Estados Unidos. O comunicado sobre o museu o descrevia como "o principal museu e loja de souvenirs dedicada ao cocô de dinossauro do mundo".
Em entrevista ao Guinness World Records, o americano revelou que a ideia de criar o Poozeum surgiu ao notar a ausência de artefatos coprólitos em outras exposições. “Essa observação me motivou a criar uma exposição itinerante de coprólito e doá-la a museus dos EUA, com o objetivo de preencher esse vazio”, diz ele. A excelente recepção do público a essas pequenas exibições foi o que plantou a semente da ideia em sua mente.
George sempre teve um fascínio por dinossauros e fósseis desde a infância. Seu primeiro contato com um coprólito ocorreu aos 18 anos, durante uma visita a uma loja de minerais e fósseis em Utah.
O aspecto científico desses itens o deixou maravilhado. “Essas peculiares 'cápsulas do tempo' pré-históricas oferecem informações diretas sobre as dietas, comportamentos e ambientes de criaturas antigas”, explica George.
Desde então, ele começou a colecionar coprólitos para aprofundar sua compreensão sobre a pré-história. A última contagem oficial de sua coleção, realizada em agosto de 2015, registrou 1.277 peças. Na última década, essa coleção aumentou drasticamente para impressionantes 8 mil itens, segundo a Galileu.
Depois de 2015, consegui estabelecer contatos com pessoas de todo o mundo que se ofereceram para dar, vender e até trocar coprólitos para mim”, relata. “O acervo hoje é composto por aproximadamente 8 mil peças. Em vez de focar na quantidade de coprólitos da minha coleção, agora me concentro em encontrar as peças mais incríveis do mundo".
Segundo George, o Poozeum proporciona uma experiência única para pessoas de todas as idades e lugares, sem custo de entrada. Ele vê a inauguração do museu como uma forma de ganhar a vida através de sua paixão. Após 14 anos como Diretor Sênior de Segurança, Proteção, Logística e Hospitalidade em uma grande empresa de saúde, George pediu demissão, vendeu sua casa e se mudou para Williams.
"Inicialmente, muitas pessoas reagem com uma cara de 'eca' ou rindo quando ouvem falar do Poozeum pela primeira vez”, conta ele. “No entanto, depois de testemunharem a coleção, suas reações muitas vezes mudam para o choque diante da natureza diversa e intrigante dos coprólitos”.