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Notícias / Perereca amazônica

Perereca amazônica de interior da boca azul é vendida no exterior como pet

A venda da pequena e exótica perereca amazônica é proibida no Brasil

Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 15/08/2022, às 19h26

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Perereca-de-leite vendida como pet no exterior - Divulgação / Youtube / Clint's Reptiles
Perereca-de-leite vendida como pet no exterior - Divulgação / Youtube / Clint's Reptiles

Dentre centenas de animais da floresta Amazônica, o que vem chamando atenção é um animal minúsculo, que pode medir cerca de 9 centímetros. A perereca-de-leite, ou “milk-frog”, possui músculos, ossos e a parte interior da boca azuis.

Grande parte da espécie vive na floresta Amazônica, mas pode ser encontrada em outros países da América do Sul, como Suriname, Colômbia, Guiana e Equador. No Brasil, sua venda é proibida, porém, por ser uma espécie que atrai a curiosidade das pessoas, no exterior ela está sendo vendida como pet.

O especialista em anfíbios, Diego Santana, disse ao G1, via RedeTV Notícias, que a espécie é um mistério para a comunidade científica:

“É proibida a comercialização no Brasil, mas por ela ocorrer em outros países, a perereca é comercializada e está em diversas casas, zoológicos e criadores dos Estados Unidos da Europa. Nesses casos, a cor dos indivíduos podem variar com esses diferentes tipos de ambientes externos”, explica ele.

Espécie diferente

A perereca-de-leite não consta como ameaçada nem na lista brasileira do ICMBio (MMA) e nem na lista internacional (IUCN). A procura pelo milk-frog gera um alerta para o tráfico de animais, segundo especialistas, o que pode impactar as próximas gerações da espécie.

O animal pode suportar até 10 vezes o seu peso, principalmente por possuir discos adesivos nas pontas dos dedos, levando a uma facilidade de escalar os troncos de árvores, sempre ficando próximo aos riachos.

Suas cores chamativas se devem a sua toxidade, pois solta substâncias “grudentas”, conhecidas como “cola”, causando urticária na região da mucosa do possível predador, não sendo prejudicial aos humanos.