A votação foi realizada nesta terça-feira, 10
O governo viu uma derrota nesta terça-feira, 10, diante da decisão da Câmara dos Deputados em rejeitar e arquivar à PEC que discutia o voto impresso durante eleições.
"Eu queria, mais uma vez, agradecer ao plenário desta Casa pelo comportamento democrático de um problema que é tratado por muitos com muita particularidade e com muita segurança. A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a esse assunto e, na Câmara, eu espero que esse assunto esteja definitivamente enterrado", explicou Arthur Lira, atual presidente da Câmara e político filiado ao PP-AL.
Acontece que para passar pela aprovação, a proposta de emenda necessitava de, pelo menos, 308 votos. O que se viu foi a PEC receber apenas 229 votos de deputados.
O texto produzido por Bia Kicis, deputada pelo PSL-DF, recebeu um total de 218 votos contra. O episódio também contou com uma abstenção. Assim, foram 448 votos.
Um dos maiores defensores do voto impresso é o presidente Jair Bolsonaro, que promoveu ataques às urnas nos últimos meses. Sem provas, chegou até mesmo a alegar que as eleições de 2014 foram fraudadas.
Vale destacar que na última semana, uma comissão especial da Câmara também discutiu, apenas com caráter opinativo, a PEC, resultando em 23 votos contra a ideia e 11 votos a favor.
Com a decisão determinada nesta terça-feira (10) fica garantido o formato de sempre para as eleições que irão ocorrer em 2022.