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Notícias / Vaticano

Papa bate o martelo e Vaticano vai devolver à Grécia três peças do Parthenon

Presente na coleção do Vaticano há mais de dois séculos, peças em mármore serão devolvidas

Redação Publicado em 20/12/2022, às 11h00

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Uma das peças devolvidas (à esqu.) e o papa (à dir.) - Divulgação/Museu do Vaticano e Getty Images
Uma das peças devolvidas (à esqu.) e o papa (à dir.) - Divulgação/Museu do Vaticano e Getty Images

Três peças de mármore que pertencem ao famoso Parthenon estavam presentes nas coleções do Vaticano há mais de dois séculos, e, após decisão do Papa Francisco, serão devolvidas à Grécia.

As peças de 2.500 anos de História serão devolvidas pelo Santo Padre para o arcebispo Ieronymos II, atual chefe da Igreja Ortodoxa Grega. Ao The Guardian, o Vaticano diz que se trata de uma 'doação' e um 'sinal concreto de seu desejo de seguir o caminho ecumênico da verdade'. 

Peças que serão devolvidas /Crédito: Museu do Vaticano

O Parthenon configura um dos mais famosos e atrativos pontos turísticos de Atenas, sendo criado no século V a.C, como uma homenagem para a deusa Atena. As peças que serão devolvidas englobam a representação da cabeça de um jovem, a cabeça de cavalo e a cabeça de um homem.

Através de um comunicado emitido, o Ministério da Cultura e Esportes grego, comemorou a decisão descrita como 'generosa'. Ao mesmo tempo, o país crê que a atitude do Papa pode 'inspirar' o Reino Unido a seguir o mesmo caminho. Atualmente, o país conta os Mármores de Elgin - também do Parthenon - que já foram solicitadas pela Grécia. 

Natal humilde 

Na última semana, durante audiência semanal, o papa Francisco fez um pedido para que os católicos não gastem tanto durante o período de Natal. Segundo o Santo Padre da Católica, conforme repercutido pela agência ANSA, é “belo” festejar o Natal, contudo,é preciso moderar nos gastos.

"Vamos abaixar um pouco o nível das despesas. Façamos um Natal mais humilde, com presentes mais humildes, e enviemos aquilo que economizarmos ao povo ucraniano, que tem necessidade", disse Francisco.

O Papa acrescentou que os ucranianos "sofrem muito, têm fome, sentem frio, e muitos morrem porque não há médicos e enfermeiros". Durante a Guerra da Ucrânia, o Papa Francisco tem se manifestado em defesa dos ucranianos e tenta mediar os desdobramentos do conflito, mediando ambos os lados.