Leniel acusa Monique de coação e a considera prejudicial para a investigação do caso
Em entrevista ao UOL News, Leniel Borel, o pai do menino Henry, desabafou sobre Monique Medeiros, que proferiu palavras de ódio a Leniel, em uma conversa de áudio enviada à sua amiga. Leniel, afirmou que Monique estava coagindo ele e outras possíveis testemunhas, e quando solta se torna "prejudicial" para a investigação.
“Vimos, novamente, Monique solta. Tem um ano que ela vem me coagindo, usando redes sociais livremente. Eu, como testemunha, e possivelmente coagindo outras testemunhas necessárias para o processo. Ela é prejudicial para o júri popular", contou. “Vimos agora a Monique com esses áudios com a amiga que eu deveria morrer, ter um câncer. Só demonstra essa Monique narcisista, sempre em primeira pessoa", disse Leniel em entrevista.
Em uma conversa de áudio com uma amiga, que foi publicada pela TV Globo, Monique afirma que Leniel “tinha que morrer”, e que o mesmo estava se deixando levar por um senso de “vingança”.
“Amiga, que homem desgraçado, cara. Olha, meu Deus, se eu encontro ele na rua, não sei o que eu faço não. Juro, gosto nem de pensar. Ele é pior que o MP porque ele só quer vingança. Esse homem, minha filha, é ódio puro no coração dele. Tinha que morrer, infartar, ter um câncer", disse Monique para a amiga.
Em resposta ao UOL, o advogado de Monique, Hugo Novais, diz não ter tido acesso às gravações: "Não sei se são verídicos".
Leniel, uma das principais testemunhas, foi quem adquiriu um oficial de cartório para supervisionar as redes sociais da ré, e comprovou que a mesma continuava usufruindo mesmo com as restrições judiciais. Uma das condições da prisão domiciliar que Monique deveria cumprir era manter comunicação apenas com familiares e membros de sua defesa. Com isso, a mãe do menino retornou à prisão na quinta-feira (6).