Alexei Navalny — que permanece preso em Moscou — afirma que o palácio avaliado em R$ 7,2 bilhões foi pago com o "maior suborno da história"
De acordo com informações publicadas na última quinta-feira, 21, pela BBC, o opositor russo, Alexei Navalny, realizou uma reportagem investigativa e afirma que o presidente de seu país, Vladimir Putin, ilicitamente comprou um palácio no Mar Negro.
A equipe de Navalny divulgou um vídeo afirmando que o líder russo teria comprado uma mansão avaliada em US$ 1,37 bilhão, cerca de R$ 7,2 bilhões de reais na conversão atual da moeda. O homem afirma que a propriedade foi paga "com o maior suborno da história". Na filmagem, o advogado diz que o palácio foi construído com fundos ilícitos que teriam sido fornecidos à Putin por oligarcas do petróleo e bilionários.
“(Eles) construíram um palácio para seu chefe com esse dinheiro [...] Tem cercas inexpugnáveis, seu próprio porto, sua própria segurança, uma igreja, seu próprio sistema de segurança, uma zona de exclusão aérea e até mesmo seu próprio posto de controle de fronteira”, diz Navalny.
Após a repercussão do vídeo, a Rússia nega que a propriedade construída na turística cidade de Gelendzhik, pertença ao presidente do país. O porta-voz do governo, Dmitry Peskov, descreveu a acusação como “pura tolice”.
Sabe-se que o opositor de 44 anos continua preso na capital do país, após embarcar em Moscou no último final de semana. O homem retornou à Rússia depois de passar meses na Alemanha se recuperando de um envenenamento que Navalny acredita ter sido planejado por Putin.
Confira o vídeo: