O relatório mais recente da ONU indica que desde o início do conflito mais de 200 mil pessoas tiveram que sair de suas casas
De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 187.518 pessoas foram deslocadas de suas residências na Faixa de Gaza desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.
Este deslocamento forçado em massa é um cenário alarmante, e as autoridades preveem que o número continuará a aumentar, conforme relatado no boletim mais recente da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, segundo a sigla em inglês).
Cerca de 138 mil pessoas encontraram abrigo em aproximadamente 80 escolas da UNRWA na região. A ONU está se esforçando para disponibilizar serviços básicos nesses locais, mas alguns abrigos enfrentam superlotação, como estoques limitados de água potável, segundo o UOL.
O boletim também menciona que o escritório da agência da ONU em Gaza foi atingido por ataques recentemente. Embora ninguém tenha ficado ferido, a equipe precisou buscar abrigo em outro local. Desde o início do conflito no último sábado, 7, 18 instalações da ONU sofreram ataques diretos ou colaterais, resultando na morte de dois funcionários.
Israel intensificou seus ataques na Faixa de Gaza, anunciando o “controle total” sobre as regiões do sul do país que foram alvo de ataques do Hamas. O saldo de vítimas é devastador, com mais de 1.600 mortes na região desde o início do conflito. Os números indicam que aproximadamente 900 vítimas são israelenses e 770 palestinas, de acordo com informações do Ministério da Saúde local.
O Itamaraty confirmou a morte de um brasileiro no conflito, identificado como Ranani Glazer, que estava em um evento próximo à Faixa de Gaza atacado pelo Hamas no último sábado. Além disso, outras duas brasileiras estão desaparecidas, agravando a preocupação em relação à segurança dos cidadãos brasileiros na região.