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Notícias / Apagão

O que se sabe sobre o apagão cibernético que afetou serviços ao redor do mundo?

Apagão ocorrido na madrugada desta sexta-feira, 19, afetou não apenas computadores, mas também voos, serviços bancários e de saúde ao redor do mundo

por Giovanna Gomes
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Publicado em 19/07/2024, às 09h58

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Imagem ilustrativa - Imagem de Gerald Friedrich por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de Gerald Friedrich por Pixabay

Um apagão cibernético ocorrido na madrugada desta sexta-feira, 19, afetou computadores e diversos setores em todo o mundo, incluindo aeroportos, serviços bancários e de saúde. Nos Estados Unidos, as principais companhias aéreas cancelaram todos os voos, e problemas técnicos foram relatados em aeroportos na Europa, Índia, Hong Kong e Singapura.

No Reino Unido e na Austrália, algumas das principais redes de televisão ficaram fora do ar. Já no setor de saúde, cirurgias foram canceladas em hospitais. Também o mercado financeiro sofreu impactos, com bolsas de valores prejudicadas globalmente.

Falha no sistema

Segundo portal de notícias G1, as informações iniciais sugerem que o problema foi causado por uma falha em sistemas operacionais da CrowdStrike, uma empresa de segurança cibernética dos Estados Unidos que presta serviços para a Microsoft. O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, anunciou no X que a interrupção nos serviços foi devido a uma atualização no sistema.

A falha ocorreu no software "Falcon", amplamente utilizado, que atingiu o Azure, plataforma de computação em nuvem da Microsoft. O Falcon é projetado para aumentar a segurança dos sistemas e detectar possíveis invasões. A falha, porém, fez com que o Microsoft Windows travasse, exibindo uma tela azul, causando instabilidade em aplicativos como Microsoft Teams, PowerBI e Fabric.

Por volta das 8h de hoje (horário de Brasília), a Microsoft informou que a causa do apagão havia sido corrigida, mas que "impactos residuais da interrupção cibernética" ainda afetavam alguns aplicativos do Office 365 e outros serviços.

Até a última atualização, não havia indícios de que o apagão foi causado por um ataque hacker. O CEO da CrowdStrike negou que se tratasse de um incidente de segurança ou ciberataque.