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Notícias / Bizarro

Novo presidente da Funarte diz que Rock incita aborto e satanismo

Para Dante Mantovani, Elvis Presley, os Beatles e a própria CIA implementavam o socialismo para a juventude

Caio Tortamano Publicado em 02/12/2019, às 15h26

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Elvis Presley nos primórdios de sua carreira - Domínio Público
Elvis Presley nos primórdios de sua carreira - Domínio Público

Em seu canal no Youtube, o novo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Dante Mantovani, compartilhou algumas teorias da conspiração com seus quase 7.000 inscritos na plataforma.

Para Mantovani, o histórico festival de Woodstock indica certos indícios de que a distribuição em larga escala de LSD foi feita pela própria CIA, que possuía agentes soviéticos infiltrados no próprio órgão. Porém, ele não especificou nenhum dos indícios que pudessem comprovar a afirmação.

O recém escolhido presidente da Funarte, que tem com objetivo desenvolver políticas públicas de fomento à diferentes tipos de arte, explicou o surgimento de Elvis Presley como resultado de um suposto experimento soviético.

“A União Soviética mandou agentes infiltrados para os Estados Unidos para realizar experimentos com certos discos com músicas infantis. Eles vinham e se infiltraram inserindo certos elementos para fazer experimentos de engenharia social com crianças. Passando depois para os adolescentes.”

A partir disso, para o presidente que é maestro formado em Londrina, alguns comportamentos seriam introduzidos aos jovens por meio dessas músicas capazes de destruir as bases familiares da década de 60. Elvis teria sido um desses casos.

“Na década apareceu um tal de Elvis Presley, com o rock fazendo todo mundo ‘sacolejar’ e balançar o quadril. Todo mundo ama esses caras, e começam a ser introduzidos certos comportamentos, Elvis, por exemplo, morreu de overdose.”

Um dos vídeos de seu canal, Mantovani explica a relação entre os Beatles e a Escola de Frankfurt, que, segundo o maestro, tinha como princípio fundamental a destruição dos costumes ocidentais.

Ao final, ele conclui que o rock incitava o uso de drogas, que aumentavam a sexualidade dos jovens causando gravidezes indesejadas, alimentando a indústria do aborto. Para o atual presidente da Funarte, a “indústria abortista ativa o satanismo”, ao que ele relembra que John Lennon teria se declarado, mais de uma vez, satanista.

Embora não exista nenhum indício real, Olavo de Carvalho, o guru político do presidente Jair Bolsonaro, também publicou em suas redes sociais um vídeo do qual falava da mesma teoria que Dante Mantovani acerca da relação do falecido Beatle com o satanismo.