O valor do acordo pode chegar de 7 milhões de dólares, sem incluir honorários advocatícios
A cidade de Nova York concordou com o acordo que propunha pagar manifestantes que processaram o Departamento de Polícia, alegando terem sido maltratados durante um protesto por justiça racial em junho de 2020, que aconteceu após o assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos.
A cada uma das mais de 300 pessoas presas no bairro de Mott Haven, no Bronx, o acordo concederia 21.500 dólares, caso for aprovado por um juiz federal. O protesto que aconteceu em 4 de junho foi uma das inúmeras manifestações que aconteceram na cidade depois da morte de Floyd.
Segundo uma ação coletiva que foi movida no final de 2020, centenas de manifestantes pacíficos foram presos pela polícia de Nova York durante uma estratégia conhecida como “chaleira”, e, em seguida, as prisões foram iniciadas, usando spray de pimenta e cassetetes contra alguns manifestantes.
De acordo com uma das advogadas que apresentou o caso, Ali Frick, o acordo em questão parece ser o maior de todos os tempos com base em indenização por pessoa para qualquer ação coletiva que seja relacionada a detenções em massa, segundo a Reuters, via Uol.
Sem incluir honorários advocatícios, os pagamentos totais podem chegar a cerca de 7 milhões de dólares, mas uma contabilidade mais precisa não está ainda disponível.
"No curso deste litígio, descobrimos que esta operação foi pré-planejada e coordenada nos níveis mais altos do Departamento de Polícia de Nova York”, disse Frick.