Descoberto na França, o Santo Sudário de Turim é uma das mais importantes e estudadas relíquias do mundo
Desde os seus primeiros registros históricos datados entre os séculos 13 e 14, o Sudário de Turim, ou Santo Sudário, vem passando por diversas pesquisas para descobrir se ele foi mesmo o pano que cobriu Jesus Cristo.
Quando foi descoberto, na França, um bispo local por volta de 1390 o chamou de falso. Jesus teria morrido por volta de 30 e 36 d.C. Em 1988, uma pesquisa revelou que o pano feito de radiocarbono seria datado entre os anos de 1260 e 1390 d.C. Caso esses dados estiverem corretos, o Sudário teria por volta de 800 anos e não teria idade o suficiente para coincidir com a época em que Jesus viveu.
Sua última exibição ao público foi em 2015, levantando novamente especulações sobre a sua originalidade. Já em 2018, novas pesquisas alegaram que o sangue presente na mortalha não era consistente com o que o corpo ferido de Jesus produziria. Muitos céticos alegam que o tecido seria uma farsa medieval inteligente.
O Papa Francisco já chegou a se referir ao Sudário como um "ícone de um homem açoitado e crucificado", sem o rotular como relíquia, levando em conta que as relíquias são todos os artefatos em que a igreja católica acredita ser real.
Diversos pesquisadores acreditam que o Santo Sudário tenha realmente coberto o corpo de um homem que havia sido crucificado. Porém, antes de descobrir quem teria a utilizado, é necessário saber a data do tecido.
Com o passar dos anos, a mortalha já teria sido tocada, beijada e suada, acumulando provavelmente uma camada de bactérias que estaria impossibilitando a sua datação correta. Contudo, o Sudário de Turim continua a ser um dos artefatos mais importantes do mundo.