O animal, batizado de Freya, foi morto pelo governo da Noruega sob uma onda de protestos
No último domingo, 14, o governo da Noruega decidiu sacrificar Freya, uma morsa que já era avistada nos portos de Oslo, a capital do país, desde a metade de julho. O animal cativou os noruegueses, que a apelidaram em homenagem à deusa do amor e da beleza na cultura nórdica.
As autoridades, contudo, consideravam a presença da morsa uma ameaça à segurança dos humanos, em particular dos grupos que se aproximavam para observar e fotografar Freya, ignorando os avisos públicos do governo, segundo repercutido pelo The Washington Post.
Assim, após a possibilidade de uma operação de transporte do animal para um local mais adequado ser descartada por ser considerada muito arriscada, a morsa acabou sendo sacrificada, o que gerou inúmeras críticas através do país.
De domingo para cá, foi iniciada uma arrecadação de fundos virtual a fim de construir uma estátua em homenagem à Freya. Conforme escrito pelos organizadores do projeto, a morte da morsa "envia um forte sinal negativo de que nós na Noruega, e especialmente em Oslo, nós somos capazes de providenciar ambientes onde animais selvagens podem viver".
Ao erguer uma estátua do símbolo que Freya rapidamente se tornou, iremos sempre lembrar a nós mesmos (e às gerações futuras) que não podemos e não devemos sempre matar ou remover a natureza quando ela está 'nos atrapalhando'", concluíram eles, ainda de acordo com o The Washington Post.
Até esta quarta-feira, 17, os noruegueses já haviam arrecadado mais de 20 mil dólares, (ou o equivalente a cerca de 103 mil reais) para a construção do monumento.
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