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Notícias / Estados Unidos

No corredor da morte há duas décadas, homem pede para ser executado

Aaron Brian Gunches pediu ao mais alto tribunal do estado que ignorasse as formalidades legais e agendasse sua execução antes do previsto

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 06/01/2025, às 17h30

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Aaron Brian Gunches - Divulgação/Arizona Department of Corrections, Rehabilitation and Reentry
Aaron Brian Gunches - Divulgação/Arizona Department of Corrections, Rehabilitation and Reentry

Um novo capítulo na controversa questão da pena de morte nos Estados Unidos se desenrola no Arizona. Aaron Brian Gunches, condenado à morte há mais de duas décadas pelo assassinato de Ted Price, surpreendeu ao solicitar à Suprema Corte estadual que agilize sua execução, marcada para meados de fevereiro.

Em um pedido manuscrito, Gunches argumenta que sua sentença está "muito atrasada" e que o estado está atrasando o processo. O assassino, que se representa legalmente, busca pular as formalidades e ser executado mais rapidamente do que o planejado pelas autoridades.

Execuções

A solicitação do norte-americano coincide com a tentativa do estado de retomar as execuções após uma pausa de dois anos, período em que foram realizadas revisões nos procedimentos. A governadora democrata Katie Hobbs havia suspendido as execuções até que houvesse garantias de que seriam realizadas de forma legal e segura.

O gabinete do procurador-geral Kris Mayes, que apoia a execução de Aaron, afirma que um cronograma detalhado é necessário para garantir que todos os requisitos legais sejam cumpridos, incluindo os testes para o pentobarbital, a droga utilizada nas injeções letais.

Segundo o 'Independent', Gunches admitiu ter matado Ted Price com um tiro, próximo ao subúrbio de Mesa, em Phoenix. Price era o ex-marido de sua namorada.

O Arizona, que possui um dos maiores corredores da morte dos Estados Unidos, com 111 prisioneiros, enfrentou críticas nos últimos anos devido a problemas em execuções anteriores. Em 2014, uma execução foi considerada mal sucedida, e a dificuldade em obter as drogas necessárias para a injeção letal também causou atrasos.

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