Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Israel

Na ONU, embaixador de Israel mostra video aterrorizante de decapitação pelo Hamas

Gilad Erdan ainda alegou que a guerra em Gaza não “é contra os palestinos e, sim, contra o grupo terrorista"

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
[email protected]

Publicado em 26/10/2023, às 14h46

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Gilad Erdan em discurso na ONU nesta quinta-feira, 26 - Getty Images
Gilad Erdan em discurso na ONU nesta quinta-feira, 26 - Getty Images

Durante discurso na ONU, nesta quinta-feira, 26, o embaixador israelense Gilad Erdan mostrou fortes imagens e vídeos de ataques cometidos pelo Hamas em 7 de outubro contra civis. Ele também questionou o papel do órgão para a resolução do conflito.

As cenas registram pessoas sendo agredidas e decapitadas. Erdan classificou o material divulgado pelo grupo como "violência sádica". O representante de Israel ainda alegou que as gravações possuem o objetivo "aterrorizar o povo israelense, colocar medo no coração dos israelenses".

+ De espancamentos a 'gentileza': Os relatos da idosa libertada pelo Hamas

No discurso, Gilar Erdan ainda mostrou um vídeo de um agricultor sendo agredido com uma enxada no pescoço. "É impensável aprovar uma resolução para o fim do conflito sem ao menos citar o Hamas", disse, acrescentando que "nada disso [a guerra] é contra os palestinos e, sim contra o grupo terrorista".

Eles querem uma resolução esvaziada de conteúdo relacionado à situação. Essa resolução é um abuso à sua inteligência, é um abuso a sua inteligência, é impensável que uma resolução como essa que sequer menciona o Hamas possa ser votada aqui", prosseguiu.

Palavra Palestina

Riyad Mansour, observador permanente da Palestina na ONU, também falou na ocasião, apontando que grande parte das vítimas na Faixa de Gaza são constituídos de crianças e mulheres. Ele apresentou dados de que 3 mil crianças e 1.700 mulheres foram mortas pela guerra. Ainda há 1.600 pessoas desaparecidas sob escombros.

Mansour alertou que 40% das casas palestinas foram destruídas desde então. "Nada pode justificar, nem os crimes de guerra, absolutamente nada pode justificar os números de mortos.".