De acordo com Sindicato Autônomo de Polícia (SAP), o item colorido pode prejudicar a imagem da instituição
Um sindicato de agentes de segurança pública da Itália se mobilizou em um protesto contra a distribuição de máscaras PFF2 coloridas. Especificamente incomodados com as máscaras na cor rosa entregues para a Polícia de Estado, os oficiais direcionaram uma carta aberta ao diretor-geral de Segurança Pública do país, Lamberto Giannini.
No texto, o Sindicato Autônomo de Polícia (SAP), conhecido por sua ligação com ambientes de 'extrema-direita', classifica o rosa como inadequado para a imagem dos provedores de segurança, expressando "perplexidade" pelo desconhecimento da figura militar, prezando pelo decoro dos agentes.
O texto acrescenta que a retirada estaria "evitando que estes sejam mandados para atividades institucionais com dispositivos de proteção de uma cor que resulta excêntrica em relação ao uniforme e pode prejudicar a imagem da instituição”, segundo o UOL.
Portanto, pedimos uma intervenção imediata para assegurar que os colegas prestem serviço com máscaras de outras cores (branco, azul ou preto) e coerentes com o uniforme da Polícia de Estado, evitando dispositivos de outras cores ou com eventuais decorações absolutamente inoportunas", afirmou, ainda, o sindicato.
A desaprovação chama atenção pela força do SAP, que conta com aproximadamente 20 mil policiais filiados à instituição. Apesar de numeroso, não houve resposta por parte das autoridades competentes para o motivo da escolha de máscaras coloridas até o momento desta publicação.