Para comprovar legitimidade das polêmicas múmias peruanas de Nazca, corpos serão enviados para "análises mais aprofundadas"
As polêmicas múmias peruanas de Nazca, que teriam sido descobertas em 2017, no Peru, passarão por novos testes na tentativa de provar sua legitimidade. Embora os corpos tenham sido classificados como fraudes pelo governo do país onde foram encontradas, eles serão testados em breve por cientistas norte-americanos.
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Ao Daily Mail, conforme repercutido pelo jornal O Globo, o jornalista mexicano e autointitulado especialista em OVNIs, Jaime Maussan, confirmou que "análises mais aprofundadas estão sendo feitas".
Ao veículo britânico, ele também alegou estar processando o governo peruano pelo direito de enviar os corpos para laboratórios mais avançados nos Estados Unidos.
Com sua polêmica pesquisa, que dura quase uma década, Maussan já levantou a hipóteses das múmias serem "híbridos" alienígenas-humanos, visto que seus colegas cientistas já declararam que os novos espécimes contêm DNA "30% desconhecido". Mas os críticos continuam a duvidar de suas alegações.
As supostas múmias alienígenas causaram controversas após apresentações esse ano perante ao Congresso do México e também geraram confronto com o Ministério da Cultura do Peru.
As polêmicas ficaram maiores em abril, quando uma conferência de imprensa realizada por Maussan, no Peru, foi invadida pela polícia com a intenção de apreender um dos novos corpos mumificados em exposição, apelidado de 'Montserrat'.
O jornalista, agora, está processando o governo peruano por danos e pelo direito de enviar esses espécimes de múmias para pesquisadores universitários e outros cientistas nos Estados Unidos para testes mais completos e independentes de terceiros.
Ao Daily Mail, relatou O Globo, o especialista afirmou que o processo para análises mais profundas "já está em andamento no valor de US$ 300 milhões [R$ 1,6 bilhão]". Os pesquisadores também negociam com o Peru "para poder exportar as amostras que serão estudadas na América".