A mulher, que foi mordida por um polvo-de-anéis-azuis altamente venenoso, não teve a identidade divulgada
Na tarde desta última quinta-feira, 16, uma mulher de 30 anos que não teve a identidade divulgada pelas autoridades foi mordida por um polvo-de-anéis-azuis, uma espécie altamente venenosa com capacidade de matar, na praia de Chinamans, em Sydney, na Austrália.
A mulher foi surpreendida pelo polvo, que estava escondido dentro de uma concha. Ela continua viva. O veneno do Hapalochlaena lunulata, conhecido como polvo-de-anéis-azuis, pode incapacitar até 20 homens adultos. A vítima da mordida foi atendida rapidamente e enviada ao hospital para que ficasse sob observação e para tratar novos sintomas que poderiam aparecer.
Christian Holmes foi o paramédico que atendeu a mulher que foi mordida pelo polvo-de-anéis-azuis. O profissional disse ao jornal do Reino Unido The Guardian que fez compressas de gelo em volta da mordida que ela sofreu, para aliviar a dor. Ele também disse que essas mordidas são raras.
O polvo-de-anéis-azuis tem cerca de 12 centímetros e é considerado, segundo o UOL, um dos mais venenosos do mundo. A mordida do Hapalochlaena lunulata pode paralisar uma vítima adulta em poucos minutos e causar uma parada respiratória. Meio miligrama do veneno pode matar uma pessoa adulta.
Quando o polvo dá a mordida, a vítima geralmente não sente dor. Porém, 10 minutos depois, a pessoa já pode apresentar dificuldades respiratórias severas, ficar paralisada ou precisar de ventilação mecânica. Casos graves, possivelmente letais, começam a ter os sintomas manifestados entre 4 e 10 horas da mordida. A vítima pode morrer de falta de oxigênio.
Não existe antídoto para o veneno presente na saliva do polvo-de-anéis-azuis, mas as pessoas normalmente demonstram melhora depois que os sintomas passam. Segundo o UOL, em dezembro de 2018 um homem colocou uma concha com um polvo-de-anéis-azuis dentro do bolso e precisou ser levado para o hospital por causa disso.