A viagem espacial estava planejada para acontecer antes, porém precisou ser adiada
Bill Nelson, político e astronauta que é atualmente responsável pela administração da NASA, revelou nesta quarta-feira, 10, que o retorno do homem à Lua precisou ser adiado em um ano. A previsão anterior era para que o evento ocorresse em 2024.
A ambiciosa missão, que pretende levar a primeira mulher e a primeira pessoa negra para o satélite, foi batizada de Ártemis, que é o nome da deusa grega da Lua.
Vale mencionar que a prorrogação da data da missão não foi uma grande surpresa para quem acompanhava a situação da agência governamental estadunidense de perto, segundo repercutido pelo g1.
Isso pois a organização passou por cortes de verba e está ainda no centro de uma batalha judicial entre Jeffrey Bezos e Elon Musk, os dois homens mais ricos do mundo.
Ambos os bilionários possuem suas próprias empresas de voos espaciais, a Blue Origin e a SpaceX, respectivamente, porém apenas a segunda possui um contrato com a NASA para construir um veículo de pouso para a superfície lunar, algo que Bezos contesta em tribunal.
De acordo com o fundador da Amazon, a oportunidade deveria ser estendida para outras companhias.
A situação é também dificultada pelo fato de a agência ter passado por uma diminuição dos recursos financeiros disponíveis para seus projetos, de forma que a construção de uma plataforma de pouso no satélite precisou se tornar uma realidade um pouco mais distante.
Outro detalhe é que Jeff chegou a se oferecer para fazer uma doação de 2 bilhões de dólares para que sua empresa fosse incluída no acordo com a NASA.
Até o momento, a Justiça norte-americana ainda não tomou sua decisão final em relação ao assunto.